Grupo de hacker Anonymous Brasil vaza supostos dados pessoais de Bolsonaro, filhos e apoiadores
O grupo hacker Anonymous Brasil divulgou, no Twitter, na noite da segunda-feira (1º) supostos dados pessoais do presidente da República Jair Bolsonaro e de seus filhos Eduardo, Carlos e Flávio Bolsonaro. O ato é considerado criminoso e ilegal.
Além deles, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, o deputado estadual Douglas Garcia e o empresário Luciano Hang também foram alvos da exposição.
De acordo com o portal UOL, o Ministério da Justiça vai investigar o vazamento e o GSI vai apurar o incidente. De acordo com a coluna da jornalista Carla Araújo, o ministro da pasta, André Mendonça, já determinou que um inquérito policial fosse instalado.
Logo após a divulgação o Twitter apagou as postagens e, na manhã desta terça-feira (2), a rede social baniu o perfil por violar as regras da empresa. Entre as informações vazadas estavam dados cadastrais como nome, endereço, CPF, telefones pessoais e informações sobre supostos patrimônios dos atingidos.
O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, confirmou a veracidade dos dados vazados e acusou “a turma pró-democracia” como responsável — mas sem apresentar provas.
Já o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos repudiou o vazamento através de uma nota e diz que o caso se trata de uma violação aos direitos fundamentais.
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