Grupo de juízes e procuradores quer reverter fim do auxílio-moradia

  • Por Jovem Pan
  • 27/11/2018 13h57 - Atualizado em 27/11/2018 14h47
Wilton Júnior/Estadão Conteúdo estátua da justiça que fica em frente ao STF Supremo Tribunal Federal tem sido alvo de criticas constantes por suposta interferência indevida nos outros poderes da República

Maneiras de reverter a decisão que revogou o pagamento de auxílio-moradia a membros do Poder Judiciário estão sendo estudadas pela Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas). A entidade representa juízes e procuradores federais. O fim da ajuda de custo foi decretado na segunda-feira (26).

O juiz Guilherme Feliciano disse que o grupo que ele coordena vai verificar quais “instrumentos de impugnação” podem ser usados contra a medida. A Frentas se reuniu na manhã desta terça-feira (27) para discutir opções jurídicas para bloquear a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Temos de fazer o devido estudo até para verificar se há instrumentos de impugnação, quais seriam, e em que caminho [poderiam ser aplicados]”, afirmou Feliciano. Para ele, o auxílio não poderia ter sido revogado, porque está previsto na Lei da Magistratura. “Revisão de subsídios nada tem a ver com ajuda de custo para moradia.”

Fim do auxílio

Para conter os gastos públicos, o STF colocou ponto final no auxílio após o presidente Michel Temer sancionar o reajuste de 16,38% que eleva de R$ 33 mil para R$ 39,2 mil o salário de ministros e procuradores. O efeito cascata desse aumento deve ter impacto de R$ 4,1 bilhões nas contas públicas – da União e dos estados.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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