Grupo ligado a Collor é suspeito de receber R$ 26 milhões em propina, aponta Lava Jato

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2015 07h32
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Fernando Collor de Mello como presidente de comissão no Senado Antonio Cruz/Agência Brasil Fernando Collor de Mello em comissão no Senado

As investigações da Operação Lava Jato colocaram o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e um grupo ligado a ele como suspeitos de receber propina no valor de R$ 26 milhões, entre os anos de 2010 e 2014.

O valor estaria relacionado a contratos firmados pela BR Distribuidora, que são investigados no esquema de corrupção da Petrobras. Collor e outros 47 políticos são alvos do Supremo Tribunal Federal por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Segundo os investigadores, os representantes do senador realizavam diversas transações, com depósitos fracionados, para não chamar atenção para o esquema.

Há indícios de que uma parte do valor tenha servido para compra de carros de luxo por Collor, que usou empresas de fachada para o negócio. A Operação Politeia, desdobramento da Lava Jato, apreendeu alguns destes automóveis, entre eles uma Ferrari, um Porsche e um Lamborghini, na Casa da Dinda.

A defesa do ex-presidente já solicitou que os veículos sejam devolvidos e o advogado de Collor, Fernando Neves, disse que não teve acesso aos documentos da investigação e não comentará o assunto.

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