Guedes diz que governo está ‘muito confiante’ na liderança de Maia na Câmara

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2019 16h33 - Atualizado em 17/05/2019 16h39
Lucio Tavora/Estadão Conteúdo Ministro afirmou que está confiante no apoio político que o governo está recebendo de Maia

O ministro da economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira, 17, que o governo está “muito confiante” na liderança de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara dos Deputados e garantiu que “está recebendo apoio político” para a aprovação da reforma da Previdência.

“Estamos muito confiantes na liderança dele lá na Câmara dos Deputados. E no apoio político que estamos recebendo”, afirmou.

Em discurso durante encontro do setor da construção promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no Rio de Janeiro, o ministro voltou a afirmar também que precisa que o impacto fiscal da reforma seja de pelo menos R$ 1 trilhão em dez anos para lançar um novo sistema previdenciário de capitalização. A economia prevista pelo projeto original do governo é de R$1,2 trilhão.

Segundo Guedes, um sistema de capitalização na Previdência — que ele chamou de “poupança garantida” mais de uma vez — colocaria o País para crescer, ao atrair investimentos internos e externos. “Investimentos privados internos e externos estão todos segurando o fôlego (à espera da reforma da Previdência)”, disse.

Em defesa da capitalização, Guedes disse ainda que o “medo” com o custo de transição para o novo sistema é “baseado em uma falsa premissa” de que todos os trabalhadores migrariam. “Não é verdade, não são todos. (A capitalização) É só para os jovens”, afirmou, voltando a citar a “carteira verde-amarela”, regime trabalhista mais simples e com menos encargos que já fazia parte do programa de governo de Jair Bolsonaro.

Na defesa da capitalização, o ministro chegou a chamar a atual proposta de reforma da Previdência de “primeira reforma”. “Essa primeira reforma é importante, é a parede que segura o teto fiscal”, disse Guedes, referindo-se à regra do limite de gastos públicos.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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