Vídeo: Guedes defende Plano Pró-Brasil e critica ministros que ‘querem aparecer’

  • Por Jovem Pan
  • 22/05/2020 18h50 - Atualizado em 22/05/2020 18h52
Reprodução Guedes protagonizou uma discussão com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que defendeu o uso de recursos públicos para enfrentar a crise causada pela Covid-19

O ministro da Economia Paulo Guedes defendeu, em vídeo da reunião ministerial do dia 22 divulgado nesta sexta-feira (22), a retomada do crescimento pós-pandemia impulsionada pelos investimentos privados, turismo e abertura econômica. Além disso, ressaltou que o Plano Pro-Brasil não pode ser chamado de Plano Marshall.

“Os Estados Unidos podem fazer um Plano Marshall, não se fala isso aqui [no Brasil] porque é um desastre, é Plano Pró Brasil. Super boa a iniciativa, mas não vamos nos iludir”, afirmou.

Guedes protagonizou uma discussão com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que defendeu o uso de recursos públicos para enfrentar a crise causada pela Covid-19.

“Então tá cheio de gente pensando nessa eleição agora. […] São governadores querendo fazer a festa, são às vezes ministros querendo aparecer, tem de tudo. […] O governo quebrou em todos os níveis, municipal, estadual, federal… Então se a gente lançar agora um plano, é … todo o discurso é conhecido: ‘Acabar com as desigualdades regionais’, Marinho, claro, tá lá, são as digitais dele. É bonito isso, mas isso é o que o Lula, o que a Dilma tão fazendo há trinta anos. Se a gente quiser acabar igual a Dilma, a gente segue esse caminho.”

“Não pode ministro para querer ter um papel preponderante esse ano destruir a candidatura do presidente, que vai ser reeleito se nós seguirmos o plano das reformas estruturantes originais”, acrescentou o ministro da economia.

Logo após Guedes finalizar, Marinho defendeu: “Se R$ 600 bilhões serão gastos durante a pandemia, por que não se pode garantir 7% desses recursos para obras de infraestrutura”.

“Bom, eu só tô falando isso, presidente, para que nós possamos ter essa discussão sem dogmas. Sem verdades absolutas. Sem a preocupação de que as coisas continuam como eram antes. Não são como eram antes. Aqui e no mundo inteiro. Era isso, senhor Presidente”, concluiu.

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