Historiador diz que não é bom fazer análises de eleições “no calor do momento”
Marco Antonio Villa, historiador da USP, foi o comentarista durante o Jornal da Manhã desta sexta-feira (15) e comentou as principais notícias do dia.
Avaliando a sucessão eleitoral com a morte de Eduardo Campos, Villa diz que novo quadro não vai ser refletido na pesquisa do final de semana que deve ser divulgada pelo Datafolha na segunda (18), já com Marina Silva como opção. Villa entende que esse levantamento vai trabalhar muito com o momento histórico, com a emoção, e afirma que não é bom fazer análises no “calor do momento”.
“O PSB, saindo o Eduardo Campos, é nada nacionalmente”, considera também o historiador. Para Villa, entre PSB e Marina silva, quem ganharia mais com a “complexa” coalizão é a ex-ministra do Meio Ambiente.
Villa opina que, se adiar o início da propaganda eleitoral, deve-se adiar as eleições, chama de golpe essa tentativa e critica o ministro do Supremo, Dias Tóffoli. O professor pensa que adiar somente a divulgação dos candidatos no rádio e na TV é favorecer quem está na frente nas pesquisas.
“O jogo está absolutamente aberto, pode acontecer qualquer coisa”, reconhece, afinal, Villa.
O historiador comentou também o momento do futebol brasileiro, avaliando que nosso futebol precisa evoluir muito ainda para se igualar ao esporte jogado na Europa. Villa pediu mudanças na estrutura, desde os técnicos até as categorias de base.
No final do programa, Marco Antonio Villa fala sobre sua carreira como pesquisador na USP.
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