“Hoje, Dilma é um desastre para o País”, diz líder do PPS na Câmara

  • Por Jovem Pan
  • 03/12/2015 16h06
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Presidente Dilma Rousseff cercada por jornalistas após lançar o programa Bem Mais Simples EFE Presidente Dilma Rousseff cercada por jornalistas

No dia seguinte a aceitação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao pedido de impeachment assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, é lido no Plenário o texto protocolado na Casa.

Em entrevista à Jovem Pan, o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno, afirmou que a situação de Dilma já vinha se agravando e queela perdeu sua autoridade. “Senador do PT foi preso, o amigo do Lula [José Carlos Bumlai] foi preso. Se ela já perdeu a autoridade para governar diante do estelionato eleitoral, hoje, Dilma é um desastre para o País”, disse.

Para ele, o Brasil sem a presidente precisa começar a pensar na sua reorganização econômica, política e no futuro. Apesra de considerar a possibilidade do afastamento da presidente, Bueno disse que “este é um primeiro momento e, é evidente que ainda terão muitos desdobramentos”.

“Na leitura da peça inicial dos juristas tem insconsistências que estão sendo apresentadas. A partir de agora é um rito que vai se prosseguir com relação aos trabalhos desta comissão especial”, explicou.

Comissão especial

Líderes partidários, junto a Eduardo Cunha, fecharam nesta quinta (03) um acordo para que todas as as legendas representadas na Casa indiquem, até as 14h de segunda-feira (07), os nomes dos deputados que integrarão a comissão especialque vai analisar o processo de impeachment contra a presidente.

A intenção é instalar o colegiado em sessão extraordinária, marcada para as 18h. A comissão especial deve se reunir logo após para escolher, em votação secreta, o presidente e o relator do caso.

Deputados governistas vão ao STF

Os parlamentares da base governista ingressaram também nesta quinta (03) com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal pedindo a anulação do ato de Cunha, de aceitar o pedido de impeachment.

Para a base governista, a atitude de Cunha foi motivada após deputados petistas decidirem votar a favor da continuidade do processo de cassação do presidente da Câmara no Conselho de Ética da Casa.

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