Hospitais particulares de SP apresentam queda de internações por dengue e síndromes respiratórias graves

Segundo pesquisa do SindHosp, 53% das unidades no Estado informaram que não houve aumento de pacientes; também houve melhora no tempo de espera no pronto-socorro

  • Por Felipe Cerqueira
  • 19/06/2024 12h20
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ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 01/05/2024 Movimentação de pacientes na sala de espera da UPA Perus, na zona noroeste da capital paulista Movimentação de pacientes em sala de espera

Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) revelou uma desaceleração nos casos de dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos hospitais privados de São Paulo. O estudo foi conduzido entre os dias 4 e 14 de junho e envolveu 81 hospitais privados, dos quais 75% estão localizados na capital e na Grande São Paulo, e 25% no interior do Estado. Segundo o levantamento, 53% dos hospitais informaram que não houve aumento no número de pacientes internados com dengue e SRAG nos últimos 15 dias. No mês anterior, apenas 2% dos hospitais relataram não ter aumento nas internações dessas doenças. Além disso, 43% registraram um aumento nas internações de dengue e SRAG em junho, uma queda significativa em comparação aos 96% de maio. A pesquisa também mostrou uma melhora no tempo de espera no pronto-socorro. Em junho, 68% dos hospitais relataram um tempo médio de espera de 1 a 2 horas, enquanto em maio, 73% dos hospitais registraram uma espera média de 2 a 4 horas.

Confira os principais resultados

  • Estabilidade nos Casos: 53% dos hospitais informaram que não houve aumento no número de pacientes internados com dengue e SRAG nos últimos 15 dias. No mês anterior, apenas 2% dos hospitais relataram não ter aumento nas internações dessas doenças.
  • Redução das Internações: 43% dos hospitais registraram um aumento nas internações de dengue e SRAG em junho, uma queda significativa em comparação aos 96% de maio.
  • Melhoria no Atendimento: A pesquisa também mostrou uma melhora no tempo de espera no pronto-socorro. Em junho, 68% dos hospitais relataram um tempo médio de espera de 1 a 2 horas, enquanto em maio, 73% dos hospitais registraram uma espera média de 2 a 4 horas.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a queda na incidência de dengue e SRAG pode estar relacionada às condições climáticas. “Ondas de calor durante o outono podem estar influenciando a menor incidência de SRAG, que geralmente aumenta nessa estação. No ano passado, nesse mesmo período, registramos um aumento significativo dessas doenças nos hospitais”, explicou. A pesquisa também identificou outras doenças prevalentes nos hospitais paulistas: 34% relataram outras doenças respiratórias, 15% registraram doenças crônicas, 11% viroses e 11% doenças gastrointestinais.

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