Ilan Goldfajn deve deixar a presidência do Banco Central no governo Bolsonaro
O atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, não deve permanecer no cargo durante o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Alegando “motivos pessoais”, ele já teria informado a decisão inclusive ao futuro ministro da Economia Paulo Guedes.
A equipe de transição, que contava com a possibilidade da permanência de Ilan, avalia agora outros possíveis nomes para o cargo. Os mais cotados são o diretor de política econômica do BC, Carlos Viana de Carvalho, e o diretor do Santander, Roberto Campos Neto. Esse último chegou a visitar, na terça-feira (13), o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde o time de Bolsonaro trabalha em parceria com o de Michel Temer (MDB).
Guedes e Bolsonaro declararam em diversas ocasiões que, mesmo com diversas opções em mente, tinham o desejo de manter o atual presidente no cargo. O que se dizia em Brasília é que a permanência de Ilan dependia da aprovação do projeto de autonomia do Banco Central, atualmente em tramitação na Câmara. O principal ponto da proposta é a definição de mandatos fixos para os dirigentes do BC a partir de março de 2020.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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