Imbassahy é novo ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer

  • Por Agência Brasil
  • 02/02/2017 20h09
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Marcelo Camargo / Agência Brasil Antônio Imbassahy

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), ex-líder tucano na Câmara dos Deputados, pode tomar posse na Secretaria de Governo nesta sexta-feira (3). O cargo está vago desde a exoneração de Geddel Vieira Lima. O novo ministro terá a missão de fazer a articulação política do governo. A nomeação de Imbassahy para o cargo foi anunciada também pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola.

“O ministro Imbassahy deverá tomar posse, possivelmente, até amanhã. O presidente [Michel Temer] disse que queria ver se ao final desse ato [eleição da presidência da Câmara] conseguiria chamar o ministro para dar a ele a condição de ser empossado”, disse Padilha na Câmara dos Deputados.

Desde dezembro, Imbassahy vinha sendo cotado para assumir a pasta depois que Geddel deixou o cargo após denúncias de que teria pressionado o então ministro da Cultura Marcelo Calero a rever decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre a construção de um edifício em Salvador em que ele teria um apartamento.

Antônio Imbassahy é engenheiro eletricista formado pela Universidade Federal da Bahia. Presidiu, em 1989, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual.

Em 1994, Imbassahy foi eleito presidente da Assembleia Legislativa baiana, tornando-se governador do estado após as renúncias do então governador Antônio Carlos Magalhães e de seu vice, Paulo Souto – que deixaram o cargo para se candidatarem ao Senado e ao governo do estado, respectivamente. No ano seguinte, após passar o cargo ao já eleito Paulo Souto, Imbassahy assumiu a presidência da Eletrobras.

Em 1996 e em 2000, Antônio Imbassahy foi eleito prefeito de Salvador. Em 2005 trocou o PFL pelo PSDB. No PSDB, presidiu o diretório estadual do partido entre 2005 e 2010. Após ter perdido as eleições para o Senado (2006) e para a prefeitura de Salvador (2008), foi eleito deputado federal em 2010 e em 2014. Na Câmara federal foi vice-líder do PSDB, vice-líder da minoria, líder da minoria e líder do PSDB.

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