Impeachment não sobreviverá aos primeiros testes na Câmara, diz Jaques Wagner

  • Por Agência Estado
  • 04/01/2016 15h23
BRASÍLIA, DF, BRASIL, 03.12.2015 - O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, concede entrevista coletiva sobre a reunião de coordenação política ampliada com os ministros do governo e a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). (Foto: Alan Marques/Folhapress) Alan Marques/Folhapress Ministro-chefe da Casa Civil

No primeiro dia útil de 2016, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, usou as redes sociais para fazer declarações sobre os dois assuntos que mais preocupam o governo neste início do ano: o impeachment e a crise econômica. 

Por meio de suas contas no Twitter e no Facebook, Wagner afirmou nesta segunda-feira, 4, que a presidente Dilma Rousseff está confiante em relação ao processo que pede o seu afastamento e que o governo não apenas reconhece os erros que cometeu na economia, como está trabalhando para resolvê-los.

“Temos plena consciência de alguns erros que cometemos e das dificuldades que precisamos vencer na economia, mas impopularidade não é crime. É um defeito, um problema que vamos seguir trabalhando para resolver”, disse.

Depois do ajuste fiscal, o governo prepara agora um pacote de medidas para tentar tirar o País da crise e fazer a economia voltar a crescer. Uma das iniciativas vai ser retomar as atividades do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.

Sobre o impeachment, o ministro afirmou que o processo “não sobreviverá aos primeiros testes na Câmara”. Para ele, o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as “manobras” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que “acabou com a banalização e a tentativa de uso político do impeachment”. “Vamos obter muito mais dos que os 171 votos necessários para barrá-lo, porque esse processo não tem fundamentação jurídica para seguir em frente”, disse.

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