Imprensa internacional repercute morte do candidato Eduardo Campos
A morte do candidato à presidência Eduardo Campos nesta quarta-feira (13) repercutiu na mídia internacional.
“As mortes geraram uma onda de lamúria ao redor do País, que provavelmente será seguida de especulação sobre o efeito na votação em 5 de outubro”, avalia o The Guardian.
O inglês The Telegraph ressalta que Campos era o terceiro candidato mais bem colocado na corrida presidencial.
O portal destaca também as lamentações do embaixador britânico no Brasil, Alex Ellis. A sede do consulado fora reaberto em Recife, capital de Pernambuco, onde Eduardo Campos era governador.
Já o texto do The New York Times ressalta que Campos estava “muito atrás” dos outros candidatos nas intenções eleitorais. Mas lembra que Campos “era um dos mais bem posicionados a desafiar Rousseff e o Partido dos Trabalhadores, muito por causa de de sua colega de disputa, a popular ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva”.
O El País diz que “a morte inesperada de Campos revoluciona a campanha eleitoral” e, “ao mesmo tempo em que deixou incrédula e dolorida a sociedade brasileira, hoje de luto”.
A página internacional de origem espanhola também conjectura: se Marina Silva for candidata no lugar de Campos, “será muito difícil para Dilma ganhar as eleições no primeiro turno, já que o peso não só político, mas também emocional de boa parte do eleitorado poderá pesar a favor da nova candidata”.
O site especializado em notícias econômicas Bloomberg ressaltou que as ações do mercado brasileiro sofreram uma reviravolta após o acidente que matou Campos. Os papéis da Bovespa, a bolsa de Valores de São Paulo, variaram para cima e para baixo bruscamente.
Confira a repercussão completa da trágica morte de Eduardo Campos na página inicial da Jovem Pan.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.