Incêndio no Museu Nacional não é o primeiro a ocorrer; relembre casos

  • Por Jovem Pan
  • 03/09/2018 09h25 - Atualizado em 03/09/2018 09h26
EFE Recentemente o País teve casos que destruíram acervos importantes para a Cultura brasileira

O incêndio que destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo (02) não é o primeiro a chocar o país e atrair a tenção do mundo. Recentemente o País teve casos que destruíram acervos importantes para a Cultura brasileira e áreas de pesquisa.

Museu da Língua Portuguesa

Em 21 de dezembro de 2015, a torre do Museu da Língua Portuguesa, instalada no prédio da Estação da Luz, destruiu totalmente o último pavimento do local. A restauração começou a ser feita apenas um ano depois.

Em julho deste ano, a recuperação da área externa do prédio foi concluída. Em setembro, será iniciada a obra do interior do prédio, destruído parcialmente. De acordo com o governo do estado, o museu deverá ser reaberto ao público no fim do próximo ano.

Memorial da América Latina

O interior do auditório Simón Bolivar ficou destruído em 29 de novembro de 2013. O auditório é parte integrante do complexo do Memorial da América Latina.

Uma tapeçaria da artista Tomie Ohtake, que recobria uma das paredes, foi atingida.

Em dezembro do ano passado, o auditório foi reaberto ao público, até mesmo a tapeçaria de 840 m² desenhada pela artista plástica Tomie Ohtake foi “recuperada”. O original não existe mais, mas o projeto do desenho estava guardado no escritório da artista e, por isso, foi possível refazer toda a obra de forma idêntica.

Instituto Butantã

Em 15 de maio de 2010, um incêndio destruiu um dos maiores acervos vivos de cobras tropicais do mundo no Instituto Butantã. O acervo era estimado em cerca de 80 mil exemplares, além das milhares de aranhas e escorpiões.

Na época, estudantes, pesquisadores e funcionários conseguiram ainda recuperar cerca de 70 dos exemplares mais importantes que estavam no Instituto. Eles desobedeceram as recomendações dos Bombeiros e fizeram uma espécie de mutirão para recuperar os animais.

Museu de Arte Moderna do Rio

Em 8 de julho de 1978, um incêndio destruiu quase todo o acervo. Neste estavam obras de Picasso e Dali, além de todos os volumes de uma biblioteca de artes visuais.

O prejuízo foi avaliado em cerca de R$ 60 milhões.

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