Inclusão de usinas da Cemig em concessões não impede renovação, diz governo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 14/09/2016 19h10

"A inclusão no programa significa que é prioridade Divulgação/Cemig Usina de São Simão - Divulgação

A inclusão de três usinas nesta quarta-feira, 14, sob gestão da Cemig no pacote de concessões não esgota as “tratativas” de renovação entre a empresa e o governo, indicou Tarcísio Freitas, secretário de coordenação de projetos do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). Na terça-feira, 13, no anúncio do pacote, foram incluídas as usinas de São Simão, Miranda e Volta Grande que estão com as concessões vencidas ou prestes a vencer. A Cemig tem interesse em permanecer com os ativos, e negocia um acordo para o pagamento das outorgas de cerca de R$ 10 bilhões.

“A inclusão no programa significa que é prioridade, que vai haver concessão renovada para essas usinas, que vai haver aporte de outorga conforme previsto na lei orçamentária. Mas como vai ser feito… A Cemig está fazendo todo esforço para conseguir, pode ser renovação, mas tem o caminho para concessão”, afirmou Freitas, após participar do Fórum Nacional, no Rio.

Segundo ele, a inclusão no pacote indica que haverá “articulação para que as dificuldades sejam superadas”. “Vários órgãos do Estado vão estar empenhados. Isso não esgota o que está em tratativa no governo de Minas. Vai ser dada a possibilidade para a Cemig pagar as outorgas e ficar com a concessão”, acrescentou

Freitas acrescentou que há “boa vontade” para que a Cemig possa ficar com as usinas, mas que nada impede que os ativos sejam levados a leilão. As usinas têm as outorgas estimadas em R$ 10 bilhões. “Se houver possibilidade de negociar, é melhor. Mas é indiferente, se tiver que relicitar, vai ser. Não tem dificuldade nenhuma de oferecer ao mercado, que está aquecido. Tem uma chance de sucesso grande”, completou Freitas.

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