Inquérito que prendeu ligados a Temer era considerado “sem indícios de crime” por Segovia

  • Por Jovem Pan
  • 29/03/2018 13h20 - Atualizado em 29/03/2018 13h21
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Marcos Corrêa/PR Transmissão do Cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal ao Delegado Fernando Segovia em novembro do ano passado

O inquérito que prendeu nomes ligados ao presidente Michel Temer nesta quinta-feira (29) é o mesmo que o ex-diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segovia disse, em fevereiro deste ano, que não tinha indícios de crime. O ex-chefe da PF também havia dito que, por conta disso, a tendência era que o inquérito fosse arquivado.

Foram presos na Operação Skala, deflagrada na manhã desta quinta, o advogado e ex-assessor de Michel Temer, José Yunes; o dono da Rodrimar, Antônio Celso Grecco; o ex-coronel da PM de São Paulo e amigo de Temer, coronel Lima; o ex-ministro Wagner Rossi; o auxiliar do ex-ministro, Milton Ortolan; e uma das donas do grupo Libra, Celina Torrealba.

Relembre

Em fevereiro, Segovia havia dito em entrevista que não havia indício de crime na investigação contra o presidente Michel Temer no que foi chamado de “inquérito dos portos”. Ele indicou a tendência de que a corporação recomendaria o arquivamento.

Na época, o então chefe da PF havia dito que as investigações não comprovaram, até aquele presente momento, que houve pagamento de propina por parte de representantes da Rodrimar, que opera áreas do Porto de Santos.

Segovia também havia afirmado que, nas apurações feitas, não haviam quaisquer indícios de que o decreto editado por Temer teria beneficiado a Rodrimar.

 

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