Intervenção será em cooperação com o Rio, diz Temer
O presidente se reuniu por cerca de uma hora com Pezão, o interventor, o general de Exército Walter Souza Braga Netto, o prefeito da capital, Marcelo Crivella (PRB), o presidente do Tribunal Justiça, Milton Fernandes, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, entre outras autoridades, no Palácio Guanabara, no Rio, sede do governo estadual. Na saída, fez um pronunciamento de pouco mais de três minutos a jornalistas, e não respondeu a perguntas. O governador e o interventor tampouco falaram com a imprensa. Não foi divulgada qualquer informação sobre o planejamento das operações das Forças Armadas.
Temer disse que será necessária a união de toda a sociedade para combater a violência. “Todos unidos juntamente com a União e o Estado para o combate à criminalidade, nesse momento fundamental”, declarou. “Queremos que o Rio esteja firme, seguro, especialmente para proteger os mais vulneráveis. Não foram poucas as mortes havidas, de trabalhadores, de crianças, jovens, lamentavelmente. Queremos dar um fim a isso, por isso nomeamos um interventor.”
Sobre o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, Temer disse que já conversou com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Senado, Eunicio Oliveira (MDB-CE), sobre sua criação. Ele afirmou que a nova pasta “não vai invadir as competências de cada estado federado”, mas coordenar ações.
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