Investigação sobre morte de Marielle terá segunda etapa para identificar mandantes, afirma delegado
Uma segunda etapa de investigações sobre o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes deve apurar quem são os possíveis mandantes do crime e o paradeiro do carro utilizado por suspeitos no dia do crime.
A informação é do delegado Giniton Lages, responsável pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. Nesta terça-feira (12), foram detidos o policial reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, acusados de envolvimento no homicídio.
De acordo com Lages, a segunda etapa também vai investigar a motivação do atirador, uma vez que os policiais identificaram que Lessa nutria ódio contra “pessoas de esquerda” e havia pesquisado dados de Marielle e do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ).
“O perfil dele [Lessa] revela obsessão por determinadas personalidades que militam à esquerda política. Você percebe ódio e desejo de morte. Você percebe o comportamento de alguém capaz de resolver uma diferença do modo como foi o caso Marielle.”
Segundo o delegado, as apurações não se encerram com as prisões. “O caso ainda está em aberto. Estamos entregando a primeira fase e a segunda está em andamento”, disse. Ele também lembrou que 34 mandados de busca referentes ao caso foram cumpridos.
*Com informações da Agência Brasil
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