Irmão da deputada Sâmia Bomfim e mais dois médicos são mortos a tiros em quiosque no Rio

Um homem sobreviveu ao ataque em quiosque na Barra da Tijuca e é considerado testemunha-chave; como nenhum pertence foi levado, polícia trabalha com a hipótese de execução

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2023 08h28 - Atualizado em 05/10/2023 13h40
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Reprodução/Jovem Pan News Criminosos pararam o carro perto do quiosque, desceram e fizeram os disparos Criminosos pararam o carro perto do quiosque, desceram e fizeram os disparos

Quatro médicos que participariam de um congresso no Rio de Janeiro nesta semana foram baleados na madrugada desta quinta-feira, 5, em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense. Eles estavam conversando e consumindo no local quando foram surpreendidos por homens fortemente armados, vestidos de preto, que pararam o carro em frente ao estabelecimento e efetuaram os disparos. Três morreram: Marcos Andrade Corsato, de 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Diego Ralf Bomfim, 35. Este último é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). Daniel Sonnewend Proença, 32, levou mais de três tiros, mas sobreviveu e está no Hospital Municipal Lourenço Jorge. Ele deve ser transferido para uma unidade particular.

Como nenhum pertence foi levado, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de execução. O motivo, porém, ainda será investigado. Uma força-tarefa (com ajuda da Polícia Federal e da Polícia Civil de São Palo) foi montada para saber o que aconteceu durante a madrugada. Os policiais já ouviram um turista que estava no quiosque e aguardam o depoimento de um funcionário do estabelecimento ainda nesta quinta. Daniel Sonnewend Proença, o sobrevivente, é considerado testemunha-chave. Além disso, os agentes contam com imagens de câmeras de trânsito e do hotel que fica em frente ao quiosque — onde estavam hospedados os médicos — para obter informações sobre o trajeto dos atiradores. Segundo os funcionários do hotel, o quarteto não apresentou comportamento estranho nas horas que antecederam o crime. Os celulares das vítimas passará por perícia para a polícia buscar pistas que elucidem o crime.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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