Itália suspende, novamente, extradição de Pizzolato
A Itália suspendeu nesta sexta-feira (12) a extradição de Henrique Pizzolato para o Brasil após o Conselho de Estado acatar um recurso impetrado pelo advogado de defesa. Esta é a segunda vez que uma instância administrativa impede a devolução do acusado.
A decisão tem caráter provisório, segundo informação recebida pela embaixada brasileira em Roma. A instância administrativa, teoricamente, não tem poder para reverter a extradição decidida pela mais alta corte do país e pelo Ministério da Justiça.
No último dia 10, o governo italiano havia autorizado a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, a partir do dia 15 deste mês. Segundo nota do Ministério da Justiça, as autoridades brasileiras estariam prontas para cumprir imediatamente o processo de extradição, “salvo alguma decisão que altere o prazo estabelecido”.
Nesta quinta-feira (11), Pizzolato chegou a ainiciar uma greve de fome para tentar evitar a extradição para o Brasil.
O Supremo Tribunal Federal condenou Pizzolato na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão. Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.
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