Jaques Wagner diz que terceirização está sendo mal debatida

  • Por Agência Brasil
  • 06/05/2015 14h30
BA - ELEIÇÕES 2010/JAQUES WAGNER - POLÍTICA - O Governador da Bahia, Jaques Wagner, reeleito pelo PT, concede entrevista aos jornalistas, no Palácio de Ondina, em Salvador (BA), neste domingo (3). Jaques Wagner foi reeleito em primeiro turno com cerca de 63% dos votos válidos. 03/10/2010 - Foto: ROMILDO DE JESUS/AE/AE ROMILDO DE JESUS/AE/AE Governador da Bahia

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse hoje (6) que a regulamentação das terceirizações está sendo mal debatida no Brasil e que o modelo de contratação não é “nem o demônio nem o sal da terra”.

Wagner participou das comemorações dos 126 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde foi aluno na década de 1960, e comentou o tema, que foi abordado na propaganda política de seu partido, o Partido dos Trabalhadores, na noite de ontem.

“Não é nem o demônio nem o sal da terra. Não é o demônio porque posso contratar uma empresa de pintura especializada, uma empresa de produção de vídeo, e ter uma produtividade melhor, mas não posso querer ter uma empresa meramente contratadora de mão de obra para pagar pior ou não pagar aquilo que é direito trabalhista. Esse debate é velho”, disse o ministro.

Para Jaques Wagner, é necessário regulamentar a situação dos trabalhadores que já são terceirizados. “Se você usar a terceirização naquilo que cabe, ela tem que ser regulamentada em lei, têm que ser garantidos os direitos trabalhistas para a gente não ver o que tem por aí. As empresas surgem, desaparecem, e os trabalhadores ficam sem receber fundo de garantia e rescisão”, destacou.

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