Joice: destaque pró-policiais será derrubado e solução virá no plenário

  • Por Jovem Pan
  • 04/07/2019 16h25 - Atualizado em 04/07/2019 16h39
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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Segundo a parlamentar, o DEM deve retirá-lo

A líder do governo no Congresso, Joice Hasselman, reuniu-se nesta quinta-feira (4) com o secretário da Previdência, Rogério Marinho, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o líder da Maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Na saída da reunião, afirmou que eles irão atuar para derrubar o destaque que abranda as regras de aposentadoria dos policiais federais e rodoviários federais.

Segundo a parlamentar, o DEM deve retirá-lo e quem fará o pedido será o Capitão Augusto, que representa a categoria. “Vamos resolver a segurança pública no plenário”, acrescentou. A deputada disse ainda que o grupo está trabalhando para manter o texto apresentado pelo relator da reforma, Samuel Moreira, aprovado nesta quarta. “Estamos construindo para que fique como o relator colocou”, assegurou.

Onyx também disse que esse destaque será derrubado na comissão e que o assunto ainda seguirá sendo debatido pelo governo. “Vamos abrir as conversas novamente na segunda-feira”, disse. “Tendo destaques aprovados ou não, podemos tentar medida aglutinativa no plenário.”

Os policiais pedem os mesmos benefícios dos militares na reforma da Previdência.

Reforma no plenário

Após a aprovação do relatório da reforma da Previdência pela comissão especial, Onyx não garantiu que a proposta terá sua votação concluída na Câmara na semana que vem. De acordo com ele, a certeza é que ela será votada apenas no 1º turno. Se este cenário se concretizar, a tramitação do texto só será encerrado na Casa em agosto, porque o Congresso entra em recesso em 18 de julho.

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, a reforma precisa ser votada em dois turnos pela Câmara e pelo Senado. O ministro, no entanto, comemorou o resultado da comissão, que aprovou o parecer por 36 votos a favor e 13 contrários. Para ele, a diferença de votos foi “extraordinária” e é um indicativo de que o governo poderá ter mais de 308 votos, o mínimo necessário para a aprovação da proposta, no plenário na semana que vem.

“A aprovação veio com muito trabalho e muito empenho do governo Bolsonaro. A votação foi maior do que a gente esperava e encaminha muito bem a votação para o plenário. Estamos felizes, mas ainda há muito trabalho pela frente na Previdência”, disse.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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