Jorge Picciani se entrega na sede da PF no Rio de Janeiro
Poucas horas após ter o mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, nesta quinta-feira (16), às 16h45, o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) se entregou na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Picciani e os deputados do PMDB, Paulo Melo e Edson Albertassi, são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Os peemedebistas são investigados na Operação Cadeia Velha, braço da Lava Jato no Rio, e teriam se utilizado de cargos na Alerj para favorecer agentes públicos e empresários do setor de transportes em troca de propinas.
Por unanimidade, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), acataram a denúncia do Ministério Público Federal e, além do pedido de prisão, determinaram o afastamento dos parlamentares da atividade legislativa. No entanto, a decisão ainda será votada em Plenário.
Logo após a apresentação de Picciani, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Paulo Melo (PMDB) também se entregou à Polícia Federal às 17h. O deputado estava com uma mochila e acompanhado de advogados e não quis falar com a imprensa.
Albertassi chegou pouco depois
O deputado Edson Albertassi (PMDB) chegou às 17h55 à sede da Polícia Federal (PF), na zona portuária do Rio. Ele carregava uma mala. O parlamentar foi o terceiro deputado da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) a se entregar, depois que o Tribunal Regional Federal (TRF-2) determinou sua prisão. A decisão também será avaliada pelos deputados da Alerj, que poderão manter ou libertar os acusados.
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