José Carlos Bumlai depõe nesta terça (1º) na CPI do BNDES

  • Por Agência Brasil
  • 30/11/2015 19h22
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BRASÍLIA, DF, 24.11.2015: OPERAÇÃO-LAVA JATO - O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, é levado ao avião da PF após ser preso em Brasília - A prisão do pecuarista José Carlos Bumlai se insere em um esquema de corrupção e fraude para pagar dívidas da campanha da reeleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme os depoimentos de delatores e provas que embasaram a decretação da prisão do pecuarista pelo juiz Sergio Moro. Preso pela Polícia Federal em Brasília nesta terça-feira (24), no âmbito da Operação Lava Jato, o pecuarista, que é amigo de Lula, foi levado para Curitiba. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) Pedro Ladeira/Folhapress O pecuarista José Carlos Bumlai (de terno)

O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, depõe amanhã (1º), a partir das 14h30, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES. A informação foi confirmada pela secretaria da CPI. 

Bumlai deveria ter deposto na CPI na terça-feira (24) da semana passada, mas foi preso em Brasília na Operação Passe Livre, nova fase da Operação Lava Jato. Ele é acusado de ter recebido propina para mediar negócios com a Petrobras.

Na sexta-feira (27) da semana passada, os advogados de defesa do pecuarista enviaram um ofício à CPI pedindo a dispensa do comparecimento de Bumlai ao depoimento. A presença do empresário à CPI foi acertada pelo presidente da comissão, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM) com o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.

No ofício, os advogados de defesa afirmaram que o depoente exercerá o direito de permanecer calado e que só falará em juízo. Os advogados também alegaram que a viagem de Bumlai, que está preso em Curitiba (PR), à Brasília, representaria “gastos desnecessários à administração pública”.

“O convocado poderá decidir se responde ou não a respeito do conteúdo que será perguntado, podendo inclusive contar com o apoio dos advogados, sempre considerando os limites do que pode ser base a sua autoincriminação e apenas isso”, disse o presidente da comissão. Rotta informou, ainda, que a convocação conta com a anuência do juiz Sérgio Moro.

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