Jovair Arantes acredita em votação tranquila e diz ter “certeza da aprovação”

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2016 11h17
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Brasília - O relator da Comissão Especial do Impeachment Jovair Arantes fala após a reunião para ouvir defesa do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e do professor de Direito Tributário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Ricardo Lodi a favor de Dilma (Valter Campanato/Agência Brasil) Valter Campanato / Agência Brasil Jovair Arantes

O relator da comissão especial que analisou o pedido de impeachment na Câmara e que deu parecer favorável ao impeachment da presidente Dilma, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), afirmou em entrevista exclusiva à Jovem Pan que concentrará sua fala neste domingo (17) na defesa do trabalho realizado até o momento.

Jovair Arantes terá 25 minutos para expor novamente seu parecer antes do início das votações dos parlamentares no plenário da Câmara dos Deputados. Questionado sobre a votação, o petebista acredita que será tranquila. “Evidente que teremos debates acalorados e ácidos, mas fazem parte do debate democrático. Precisa ter respeito. Ao final da votação, se Deus quiser, teremos a certeza da aprovação do nosso relatório”, reiterou.

“Não extrapolamos nenhuma linha imposta pelo Supremo Tribunal Federal. Vamos reafirmar o trabalho feito na comissão e enaltecer esse trabalho. Obtivemos na comissão uma maioria quase que absoluta, com mais de onze votos. O Governo tinha a perspectiva de ganhar. Temos que reafirmar tudo aquilo no plenário. Vou entregar aos deputados o desejo do povo de ver suas demandas realizadas aqui. Vou pedir a aprovação do meu relatório”, disse.

Após a aprovação e durante a semana, a Advocacia-Geral da União alegou que o relatório de Arantes era nulo, o deputado, no entanto, repetiu que foi feito dentro da conformidade exposta pelo STF e que foi centrada na denúncia dos juristas signatários – Janaína Paschoal, Miguel Reale Jr e Hélio Bicudo. “Entendo que a esperneada que o Governo deu foi pela qualidade que o relatório tem”, rebateu.

Sobre o placar do impeachment, Jovair Arantes não comentou números, mas crê que a oposição terá número suficiente para que o processo passe ao Senado. A respeito de possíveis ausências, Jovair Arantes lembrou “brincadeira nas redes sociais” e disse que o que vale hoje é apenas o atestado de óbito. “Se alguém disser que está com H1N1, todos podemos pegar essa gripe em prol do Brasil. Ninguém pode se dizer desinformado do horário, da responsabilidade desse tema. É o momento desse parlamento resgatar um pouco da credibilidade que perdeu durante esse anos passados”, finalizou.

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