Jovem é preso após tentar invadir escola com machadinha e bombas no interior de SP

Adolescente estava trajado com roupas pretas e usava uma braçadeira vermelha com uma suástica; ninguém ficou ferido

  • Por Jovem Pan
  • 13/02/2023 15h13 - Atualizado em 13/02/2023 18h24
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Reprodução/Google Street View Escola - Monte Mor Jovem tentou invadir o prédio, que abriga duas escolas

Um jovem de 17 anos foi preso na manhã desta segunda-feira, 13, após tentar entrar em escola em Monte Mor, interior de São Paulo, com uma machadinha e bombas. O adolescente também tinha uma braçadeira vermelha com desenho da suástica – símbolo nazista – no braço. Ele foi detido. Ninguém ficou ferido. O local onde o episódio ocorreu funciona duas escolas: Escola Estadual Professor Antonio Sproesser e a Escola Municipal Vista Alegre. Ele foi abordado antes mesmo de entrar no prédio por agentes da Guarda Civil Municipal da cidade, que foi até o local após denúncias de moradores. O jovem estava trajado com roupas pretas. Também foram apreendidas garrafas amarradas com combustível e pregos. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que ele chega atirar bombas na entrada da unidade de ensino.

A Prefeitura de Monte Mor disse que não há registro de episódios semelhantes em outras unidades e que o caso é isolado. Informou ainda que a segurança nas demais escolas da rede municipal está sendo reforçada. Por fim, a prefeitura disse que repudia “todo e qualquer ato de violência, e tranquiliza as famílias que possuem alunos na rede municipal de ensino”. O vem está à disposição da Polícia Judiciária. A Secretaria de Educação do município colocou uma equipe à disposição de seus alunos e familiares, além de professores e funcionários à disposição, para realizarem atendimentos psicológicos. Os atendimentos começam a partir desta terça-feira, 14.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que a unidade terá a segurança reforçada com o apoio da ronda escolar. O órgão reforçou ainda que não houve feridos e que a pasta e a Diretoria de Ensino de Capivari estão á disposição das autoridades no trabalho de investigação do caso. O caso foi registrado na Plataforma Conviva (Placon) e no boletim de ocorrência. Segundo a secretaria, gestores da escola estão disponíveis para a comunidade escolar. 

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