Juiz autoriza para dia 25 acareação entre Youssef e Paulo Roberto Costa

  • Por Agência Brasil
  • 13/08/2015 20h17

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e doleiro Alberto Youssef são condenados pelo Ministério Público na Operação Lava Jato

Montagem/ Agência Brasil e Sérgio Lima/Folhapress Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef são condenados pelo Ministério Público na Operação Lava Jato

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), informou hoje que o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava jato na primeira instância, autorizou para o próximo dia 25 a acareação entre o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.

Investigados pela operação, os dois são delatores do esquema de corrupção na Petrobras e devem ser confrontados pelos deputados da CPI sobre contradições em seus depoimentos em colaboração com a Justiça. A acareação chegou a ser marcada para o início deste mês, mas foi adiada após Moro enviar à CPI um atestado médico encaminhado por Costa, alegando doença.

Antes, a comissão continuará ouvindo depoimentos de pessoas ligadas aos mercados de câmbio e financeiro e apontadas como participantes do esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e pagamento de propina envolvendo a Petrobras.

Nessa quinta-feira, Motta também se reunirá com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello para tratar da manutenção do depoimento de acareação do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco e o ex-diretor de Serviços da empresa Renato Duque.

No dia 7 de julho, Mello concedeu habeas corpus adiando (http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2015-07/ministro-do-stf…) a acareação marcada para o dia seguinte. O ministro acatou o argumento da defesa do ex-gerente da Petrobras que alegou que, ultimamente, ele passou a sentir fortes dores e formigamentos nos membros inferiores, consequência de um câncer ósseo. Apesar de pedir o adiamento, Barusco assumiu o compromisso de ir à CPI em data posterior.

“Vou apelar ao ministro Celso de Mello, decano da Corte, para que ele possa reavaliar o habeas corpus concedido. Saíram diversas reportagens e matérias que provam que ele [Barusco] tem sim condições de vir a CPI”, argumentou Motta.

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