Juíza decreta prisão preventiva de ex-presidente da Dersa

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 30/06/2018 15h31 - Atualizado em 30/06/2018 15h31
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Marcia Yamamoto/Alesp Laurence Casagrande Lourenço é acusado de envolvimento em desvios na obra do Rodoanel

A juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal de São Paulo, decretou a prisão preventiva do ex-presidente da Dersa (Departamento Rodoviário S/A) Laurence Casagrande Lourenço – alvo da Operação Pedra no Caminho, investigação sobre desvios de R$ 600 milhões do Rodoanel Norte. A magistrada ordenou também a custódia por tempo indeterminado do ex-diretor da Dersa Pedro da Silva.

A mesma juíza mandou soltar o diretor da Departamento Rodoviário S/A (Dersa), Pedro Paulo Dantas Amaral, também alvo da Operação Pedra no Caminho.

Além de Pedro Paulo, outros quatro investigados foram soltos. Pedro Paulo foi preso no dia 21 de junho e teve a custódia prorrogada na noite de 25 de junho.

Em nota, os advogados Daniel Bialski, Patrícia Uzum e Juliana Bignardi, que defendem Pedro Paulo Dantas Amaral, afirmaram que “felizmente a Justiça reconheceu a inexistência de razão, motivo e necessidade dessa prisão arbitrária de Pedro Paulo. E em breve, reconhecerá que inexistiu qualquer ilicitude”.

A juíza avaliou que “não há mais interesse da autoridade policial ou do Ministério Público Federal, órgãos com competência exclusiva para investigação de crimes de ação penal pública, na manutenção da prisão dos investigados”.

Além de Dantas, foram soltos Benedito Aparecido Trida, chefe de departamento da Dersa; Adriano Francisco Bianconcini Trassi, chefe de departamento da Dersa; Edison Mineiro Ferreira dos Santos, funcionário da Dersa; e Valdir dos Santos Paula.

O Ministério Público vê nas obras indícios de que agentes públicos e empresários cometeram corrupção, organização criminosa, fraude à licitação, crime contra a ordem econômica e desvio de verbas públicas.

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