Justiça condena ex-diretor da Petrobras a sete anos de prisão

A Justiça Federal condenou nesta quarta-feira (22), o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Primeiro delator da Lava Jato, Costa não recebeu perdão judicial e pegou sete anos e seis meses de prisão.
Deste total, serão descontados os períodos em que ficou preso na Polícia Federal, em Curitiba, e em regime domiciliar no RJ, que cumpre desde outubro do ano passado. A decisão permite a redução da pena, caso Roberto Costa ainda colabore de maneira relevante com as investigações.
Paulo Roberto Costa foi condenado pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro oriundo de desvios de recursos prúblicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Além do ex-diretor, também foram condenados o doleiro Alberto Youssef e outros seis investigados, entre eles o empresário Márcio Bonilho, do Grupo Sanko Sider. Alberto Youssef foi condenado a nove anos e dois meses de reclusão. Devido a delação, o juiz destacou que o doleiro deverá cumprir três anos da pena em regime fechado mesmo que seja condenado por outros crimes.
Após delação premiada, Costa pediu perdão judicial pela colaboração prestada, no entanto, o juiz responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro não concedeu o benefício.
Paulo Roberto Costa irá para o regime aberto pelo restante da pena, a partir de 1º de outubro de 2016 em condições “a serem oportunamente fixadas e sensíveis às questões de segurança”, relatou o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condenação. Até lá, o ex-diretor segue em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
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