Justiça determina a quebra do sigilo de Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) autorizou a quebra do sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. As informações são do jornal O Globo.
A quebra do sigilo, pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, foi autorizada em 24 de abril, mas mantida em segredo até esta segunda-feira (13). Além de Flávio e Queiroz, também tiveram o sigilo derrubado a esposa do senador, Fernanda Bolsonaro, e a empresa do casal, Bolsotini Chocolates e Café Ltda. Também estão na lista a esposa de Queiroz, Marcia, e as duas filhas dele, Nathalia e Evelyn.
A Justiça ainda autorizou a quebra do sigilo e outros 88 ex-funcionários do gabinete de Bolsonaro, familiares e empresas relacionadas a eles. O período de análise dos dados bancários dos investigados vai de janeiro de 2007 a dezembro do ano passado.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Flávio Bolsonaro criticou a investigação do Ministério Público e afirmou que “há grande intenção de alguns do Ministério Público de me sacanear, de mais uma vez colocar em evidência coisas que não fiz”.
Nesta segunda, o MPRJ divulgou uma nota contra as declarações do senador. “O Ministério Público do Rio de Janeiro repudia com veemência as declarações de Flávio Bolsonaro”, afirmou a nota. “O MPRJ reafirma que sua atuação é isenta e apartidária.”
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