Justiça Federal nega pedido para soltar Antonio Palocci

  • Por Agência Brasil
  • 24/10/2016 17h51
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BRA01. CURITIBA (BRASIL), 26/09/2016.- El exministro de Hacienda de Brasil, Antonio Palocci, uno de los hombres más influyentes en los Gobiernos de Luiz Inácio Lula da Silva y Dilma Rousseff, llega hoy, lunes 26 de septiembre de 2016,a declarar en el caso de corrupción de la Lava Jato donde es acusado de recibir sobornos para intervenir en ambas administraciones en defensa los intereses de la constructora Odebrecht, en Curitiba (Brasil). EFE/HEDESON SILVA EFE/HEDESON SILVA EFE - Ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci chega a Curitiba em prisão temporária para falar à Lava Jato

A Justiça Federal negou pedido de liberdade ao ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, que também foi indiciado nesta segunda-feira (24) pela Polícia Federal (PF), na Operação Lava Jato. A decisão foi proferida pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal (TRF-4), sediado em Porto Alegre. Palocci está preso desde o dia 26 de setembro na carceragem da PF em Curitiba (PR).

Na decisão, o magistrado considerou que há “prova de materialidade e de indícios de autoria” que justifiquem a prisão cautelar de Palocci. A prisão foi decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba.

Palocci e mais cinco investigados foram indiciados por corrupção passiva. De acordo com a PF, Palocci pediu e recebeu R$ 28 milhões para beneficiar a empreiteira Odebrecht em contratos com o governo federal, por meio de repasses para a empresa de consultoria do ex-ministro.

Segundo os investigadores, os pagamentos ao ex-ministro eram feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, responsável pelo pagamento de propina a políticos. Durante o inquérito, os delegados concluíram, após analisarem planilhas apreendidas, que Palocci era identificado com “italiano”.

O advogado de Palocci, José Roberto Batocchio, disse que o indiciamento de seu cliente “trata-se de uma primorosa obra de ficção literária”.

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