Justiça libera uma das suspeitas de hackear celulares de autoridades
Suelen é a primeira pessoa investigada na Operação Spoofing a ser solta desde o seu início
Suelen Priscila de Oliveira, uma das pessoas presas por suspeita de hackear celulares de autoridades, incluindo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi liberada da prisão nesta quarta-feira (2).
Suelen é a primeira pessoa investigada na Operação Spoofing a ser solta desde o seu início, em 23 de julho. A decisão atende a um habeas corpus impetrado pela defesa dela e do namorado, Gustavo Elias Santos, também suspeito de ter invadido os aparelhos.
O desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, autorizou a soltura de Suelen, mas rejeitou a de Gustavo. Também permanecem presos Walter Delgatti Neto, conhecido como “Vermelho”, e Danilo Cristiano Marques, que relatou ter emprestado seu nome para o colega alugar um imóvel em Ribeirão Preto, em 2018.
Quem são os suspeitos
Gustavo era DJ e já foi preso por receptação e falsificação de documentos. Ele foi condenado em 2015 a cumprir seis anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto. Namorada de Gustavo, Suelen não tinha passagem pela polícia. Ela foi presa em São Paulo junto ele.
Os dois foram acusados de ajudar Walter Delgatti Neto a invadir os celulares das autoridades. Segundo eles, “Vermelho” era o líder do grupo. Gustavo chegou a dizer que também havia sido hackeado por Delgatti em fevereiro, e que ele teria confirmado a invasão.
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