Kátia Abreu será a nova ministra da Agricultura

  • Por Agência Brasil
  • 23/12/2014 21h19
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BRASÍLIA, DF, BRASIL, 22-05-2012, 17h00: A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no Senado Federal, em Brasília (DF). O empresário irritou a CPMI ao se negar a responder a 30 das 60 perguntas feitas por parlamentares durante duas horas e meia de depoimento, alegando que falará antes à Justiça. "Estamos aqui perguntando para um múmia, uma pessoa que não quer responder", afirmou a senadora, que sugeriu o encerramento da sessão e teve sua proposta acolhida. Preso desde 29 de fevereiro de 2012 sob acusação de explorar jogos ilegais e comandar um vasto esquema de corrupção, Cachoeira saiu em 22 de maio pela primeira vez do complexo penitenciário da Papuda, sob forte esquema de segurança. A CPMI foi instalada em 25 de abril de 2012 para investigar práticas criminosas de Cachoeira e agentes públicos e privados, desvendadas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. (Foto: Sérgio Lima/Folhapress, PODER) Folhapress Senadora Kátia Abreu afirmou que a CCJ irá votar lei que define vandalismo como crime

A senadora Kátia Abreu é quem vai comandar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. O anúncio foi feito há pouco pelo Palácio do Planalto. Ela sucederá o ministro Neri Geller, que assumiu o cargo em março deste ano.

Senadora da República pelo PMDB de Tocantins, Kátia Abreu é presidenta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) desde 2008. Este ano, foi reeleita pela segunda vez para dirigir a entidade representativa dos produtores rurais, que agrega 27 federações estaduais e 2 mil sindicatos.

Kátia foi deputada federal suplente pelo antigo PFL (atual DEM) entre 1999 e 2003, assumindo o cargo duas vezes nesse período. Em 2002, foi eleita para a Câmara, atuando na Casa como vice-líder de seu partido à época.

Em 2006, foi eleita senadora pelo Tocantins e, em outubro deste ano, foi reeleita para mais oito anos no Senado. Kátia Abreu integra a bancada ruralista no Congresso, onde defende medidas como mais investimentos em infraestrutura e a regulamentação da mão de obra terceirizada. Até 2012, foi uma das principais vozes da bancada nas negociações em torno do novo Código Florestal.

Apesar de o setor se posicionar de maneira contrária ao governo em temas polêmicos como a competência do Executivo de demarcar terras indígenas, Kátia Abreu é considerada uma das parlamentares mais próximas da presidenta. O registro do seu nome para audiências com Dilma é um dos que aparecem com mais frequência na agenda presidencial.

Desde 1987, quando ficou viúva, a senadora conduz as atividades da Fazenda Aliança, em Tocantins. Formada em psicologia em Goiânia, sua cidade natal, Kátia Abreu também presidiu a Federação da Agricultura do Estado do Tocantins e o Sindicato Rural de Gurupi.

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