Laudo mostra tiro de fuzil contra Ágatha, mas não identifica a arma
De acordo com o documento da balística, não é possível saber de qual arma partiu o disparo que matou a menina de 8 anos. Reconstituição do crime acontece no dia 1º de outubro
A perícia do fragmento de bala que atingiu e provocou a morte de Ágatha Félix, de 8 anos, após ser atingida nas costas concluiu que o projétil “é adequado a arma de fogo tipo fuzil”.
No entanto, o exame de balística não conseguirá identificar de que arma partiu o disparo. O laudo foi apresentado nesta quarta-feira (25) na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso.
Os investigadores também receberam o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que Ágatha tinha uma perfuração nas costas e que teve como causa da morte “lacerações no fígado, rim direito e vasos do abdômen”.
Desde a morte de Ágatha, a Polícia Civil já ouviu 20 testemunhas, incluindo os pais e dois tios da menina, 11 policiais militares, o motorista e o dono na Kombi que transportava a menina, além de outras três pessoas, sendo duas crianças.
Ao todo, sete armas foram apreendidas com os policiais e foram encaminhadas à perícia. Nos depoimentos, os policiais alegam que somente três delas efetuaram disparos. A reconstituição do crime deve acontecer na próxima terça-feira, dia 1º de outubro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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