Lava Jato: Comissão não vê infração ética em reuniões de Cardozo com advogados

  • Por Agência Brasil
  • 28/09/2015 21h12
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SÃO PAULO, SP, 07.03.2015: OPERAÇÃO-LAVA JATO - Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, concede coletiva de imprensa na tarde deste sábado (7) no escritório da presidência, para falar sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato após a divulgação de lista de parlamentares suspeitos de envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. (Foto: Ernesto Rodrigues/Folhapress) Ernesto Rodrigues/Folhapress José Eduardo Cardozo dá entrevista coletiva em São Paulo comentando a Operação Lava Jato neste sábado

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu arquivar processo referente a reuniões do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não divulgadas em sua agenda pública. O assunto veio à tona em fevereiro deste ano, quando a imprensa noticiou que Cardozo se encontrou com advogados de empresas envolvidas na Operação Lava Jato.

A comissão decidiu rejeitar a denúncia, apresentada pelo líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (RS), devido à “não demonstração da prática de infração ética”. A deliberação foi divulgada pelo presidente da comissão, Américo Lacombe, por meio de nota à imprensa.

Na ocasião, Cardozo confirmou  que teve reunião com representantes da empresa Odebrecht, e disse ser dever do ministro da Justiça “receber advogados no regular exercício da profissão conforme determina o Estatuto da Advocacia”.

Durante a reunião desta segunda-feira (28), os integrantes da Comissão de Ética também decidiram não haver violação ética do ministro quanto à escolta realizada pela Polícia Federal à filha de Cardozo.

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