Lava Jato mira familiares e conhecidos de Paulo Preto por lavagem de dinheiro

  • Por Jovem Pan
  • 29/10/2019 08h52
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Robson Fernandes/Estadão Conteúdo Ex-presidente da Dersa já acumula mais de 170 anos de prisão em condenações

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) miram, na na manhã desta terça-feira (29), o ex-diretor da estatal Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, em mais uma fase da Operação Lava Jato. Ao todo, são cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a familiares e conhecidos do empresário, investigados por possível prática de lavagem de dinheiro.

Chamada Pasalimani, a operação cumpre os mandados nas cidades de São Paulo, Taubaté, Ubatuba, Taboão da Serra e Itapetininga. Segundo nota do MPF, as investigações apontam a participação de Paulo Preto na gestão de pessoas jurídicas usadas para lavagem de dinheiro e ocultação de documentos.

“A operação deflagrada na presente data decorre do aprofundamento das investigações quanto a atos de lavagem dos recursos ilícitos obtidos a partir dos delitos antecedentes já imputados a Paulo Vieira de Souza, em especial peculato e corrupção”, diz a nota. “O foco das investigações na presente fase são atos de lavagem cometidos dentro do território nacional, com o auxílio de terceiros ligados a ele e por intermédio sobretudo do uso de pessoas jurídicas”, continua.

Condenações

O ex-diretor da Dersa já foi condenado, pela Justiça Federal em São Paulo, a mais de 145 anos de prisão por de desvio de verbas públicas, além de outros 27 anos por ter atuado na formação de cartel. Paulo Vieira de Souza também responde a processos por crimes de corrupção e lavagem internacional de dinheiro.

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