Lewandowski nega a ‘Cérebro’, líder do PCC, prisão próxima da família

  • Por Jovem Pan
  • 27/10/2019 14h50 - Atualizado em 27/10/2019 15h51
Fotos Públicas/Reprodução Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal Ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, presidiu a Corte durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT)

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo, negou a ‘Cérebro’, líder do PCC, a transferência para um presídio próximo de sua família. O ministro rejeitou o habeas corpus no qual a defesa de ‘Cérebro’ alegava o direito do apenado de cumprir a pena em local próximo à sua residência.

Lewandowski destacou os riscos da transferência para negar o pedido do chefe da facção. “O sentenciado responde por diversos delitos graves, possui longo período de pena a cumprir (27 anos, 1 mês e 7 dias), cumpriu pena no Regime Disciplinar Diferenciado, além do envolvimento com facção criminosa, exigindo maior cautela para transferência a fim de evitar risco de fuga e resgate do preso”, alertou.

‘Cérebro’ está preso na Penitenciária II de Presidente Venceslau e alega que sua família, residente do Itaim Paulista, na zona Leste da capital, precisa se deslocar mais de 1.290 km (ida e volta) para vê-lo. Ele está preso por roubo qualificado e formação de quadrilha.

O líder do PCC também alega sofrer retaliações da administração do presídio em que se encontra, ‘em razão de ter realizado uma série de denúncias sobre falta de atendimento médico, descumprimento de horário de banho de sol e de tempo de visita familiar’.

Lewandowski concordou com o relator da ação no Superior Tribunal de Justiça, que ponderou que a transferência está sujeita à conveniência e oportunidade da administração prisional. “Com efeito, a orientação segundo a qual o direito de transferência do preso está sujeito ao juízo de conveniência da administração penitenciária encontra respaldo nesta Casa”, cravou Lewandowski.

* Com informações do Estadão Conteúdo.

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