Líder do governo na Câmara vê chance de redenção com decisão de Maranhão

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/05/2016 14h12
  • BlueSky
17/04/2016- Brasília- DF, Brasil- Sessão especial para votação do parecer do dep. Jovair Arantes (PTB-GO), aprovado em comissão especial, que recomenda a abertura do processo de impeachment da presidente da República. Na foto, Dep. José Guimarães (PT-CE). Foto: Antonio Augusto/ Câmara dos Deputados Antonio Augusto/Câmara dos Deputados José Guimarães

Momentos depois da confirmação do aceite à anulação do impeachment, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse, nesta segunda-feira (9), que a decisão do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA) põe em cheque o que foi feito “ao arrepio da lei”. Para o petista, ainda há tempo de a Casa se “redimir” do que foi feito sob o comando do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, em sua avaliação, conduziu o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff de forma “muito atabalhoada”.

Guimarães lembrou que todas as solicitações feitas pelo advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, foram atendidas e respeitaram a observação de que o direito de defesa da presidente não foi exercido em sua plenitude na sessão de votação na Casa, ocorrida no último dia 17. 

Guimarães afirmou que a decisão dá a chance da “legalidade” ser constituída no trâmite e, dessa maneira, restabelecer “a norma dentro da Casa”, já que, em sua opinião, o processo estava “viciado”. 

O petista pregou que todos os atos de Cunha deveriam ser anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que as ações do peemedebista foram “ausêntes de pleno direito”. “Portanto, a decisão do Maranhão não tem nada de intempestividade”, concluiu.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.