Líder do PSD faz apelo para que base aceite adiamento de sessão da CCJ

  • Por Estadão Conteúdo
  • 12/12/2016 18h06
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Brasília - Presidente da Comissão Especial do Impeachment, Rogério Rosso, concede entrevista exclusiva à Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Rogério Rosso

O líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), se juntou à oposição para pedir a suspensão da sessão desta segunda-feira (12) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na qual está prevista a leitura do parecer pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência. 

Rosso defendeu que, assim como a sessão no plenário da Casa, os trabalhos na CCJ também devem ser suspensos em razão da morte do deputado João Castelo (PSDB-MA). “Se os trabalhos estão suspensos, com toda sinceridade, não será por um dia que vamos perder ou ganhar”, afirmou durante discussão na comissão.

O deputado é uma das principais lideranças do Centrão, bloco informal de 13 partidos liderado por PP, PSD e PTB. Na semana passada, o grupo ameaçou o governo de travar a votação da PEC, caso o presidente Michel Temer nomeie o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), para Secretaria de Governo.

Para o Centrão, a nomeação do tucano significa uma interferência clara do governo a favor da recondução do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao cargo em fevereiro de 2017, na medida em que o PSDB já declarou apoio à reeleição do parlamentar fluminense. 

Nesta tarde, a CCJ tenta votar requerimentos de obstrução apresentados pela oposição e deputados contrários à PEC para adiar a votação da matéria. O governo, porém, ainda não conseguiu alcançar quórum mínimo de 34 votos necessário para validar as votações desses requerimentos.

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