Líderes referendam decisão da Mesa e eleição na Câmara será quarta-feira às 16h

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/07/2016 21h41
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Alex Ferreira/Câmara dos Deputados Plenário da Câmara dos Deputados

Os líderes da Câmara dos Deputados referendaram a decisão da Mesa Diretora de marcar a eleição da presidência da Casa para a próxima quarta-feira, 13, em reunião realizada esta noite. Eles não fizeram nenhuma alteração em relação ao que tinha sido proposto. Os deputados interessados em se candidatar têm até as 12h da quarta para fazer o protocolo na Secretaria-Geral da Mesa. A retirada de candidatura pode ser feita até uma hora antes do início da sessão de eleição. Seguindo o regimento interno, cada candidato terá dez minutos para falar na sessão, com ordem de fala definida por sorteio.

A expectativa do líder do governo, André Moura (PSC-SE), é de que além dos nove candidatos já inscritos, outros oito registrem suas candidaturas. 

Até o início desta noite, tinham formalizado a candidatura Fausto Pinato (PP-SP), Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), Carlos Manato (SD-ES), Marcelo Castro (PMDB-PI), Fábio Ramalho (PMDB-MG), Heráclito Fortes (PSB-PI), Giacobo (PR-PR), Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Luiza Erundina (PSOL-SP). 

Apesar de ainda não terem formalizado, Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Beto Mansur (PRB-SP) também já anunciaram que vão concorrer. O total de candidatos pode passar de 17.

André Moura disse também que espera aprovar matérias defendidas pelo Planalto na sessão desta terça-feira, 12, no plenário da Câmara, entre elas a urgência da matéria sobre renegociação das dívidas dos Estados com a União e do projeto do pré-sal.

Mesa

Antes da reunião dos líderes, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anunciou que a Mesa Diretora da Casa decidiu que a eleição ocorrerá na quarta-feira, a partir das 16 horas. “Quarta-feira será uma festa da democracia”, disse Maranhão.

Tecnicamente, segundo o regimento interno da Câmara, bastaria que a Mesa definisse a data e a hora da eleição, porém o presidente interino e seus aliados querem evitar uma eventual judicialização, assegurando-se que a maioria das lideranças aceite a decisão.

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