Loures só retoma foro privilegiado se outro deputado do PMDB do PR se licenciar

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/05/2017 14h47
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Brizza Cavalcante/Câmara dos Deputados deputado Rodrigo da Rocha Loures (PMDB-PR)

Flagrado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil de propina de um executivo do frigorífico JBS, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) só poderá retomar o mandato e, consequentemente, ter novamente direito ao foro privilegiado se um deputado do PMDB do Paraná se licenciar do cargo. Isso porque os deputados do partido foram eleitos em 2014 em chapa pura, sem coligação com outras siglas.

Hoje, a bancada peemedebista paranaense é composta por quatro deputados efetivos: Osmar Serraglio, Sergio Souza, João Arruda e Hermes Parcianello. Ex-ministro da Justiça, Serraglio anunciou hoje que negou o convite do presidente Michel Temer para assumir a CGU. Arruda e Souza, por sua vez, disseram à reportagem não ter interesse no cargo, enquanto Hermes, dizem aliados, também não tem interesse no posto. 

Rocha Loures assumiu o mandato de deputado logo após Serraglio se licenciar para assumir o Ministério da Justiça, no início de março deste ano. No entanto, foi afastado do exercício parlamentar em 18 de maio pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após a divulgação da delação da JBS revelar a filmagem dele recebendo a mala com a propina da JBS. Mesmo afastado, Loures mantinha o foro, que perdeu hoje, após Serraglio retomar o mandato.

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