Luciano Coutinho diz que nunca percebeu falhas na governança da Petrobras

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que também é presidente do Conselho Administrativo da Petrobras, disse que é preciso aperfeiçoar os mecanismos de controle interno e de governança da estatal.
Coutinho é membro do conselho desde 2008 e, ao responder pergunta do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), disse que os membros do conselho nunca perceberam falhas no sistema de governança da empresa, o que não quer dizer que elas não existiam.
“Sempre é possível melhorar a governança no sentido de prevenir e aperfeiçoar. No conselho todas as matérias eram fundamentadas tecnicamente e auditadas por auditores de primeira linha. Nunca percebemos falhas de governança. Não obstante, a posteriori, os eventos da Operação Lava Jato mostram que determinadas fronteiras de governança foram sobrepujadas e isso, obviamente, requer aperfeiçoamentos”, disse.
No depoimento, Coutinho também negou que o BNDES tenha emprestado dinheiro para a Setebrasil, empresa investigada na Operação Lava Jato. Segundo o Ministério Público, estaleiros contratados pela Setebrasil pagaram propina a diretores da Petrobras e ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.