Deputado Luiz Lima deve ser reconduzido à vice-liderança do PSL, diz Bozzella

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2019 18h49 - Atualizado em 19/10/2019 20h36
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Agência Câmara/Reprodução Homem de terno discursa no plenário da Câmara Deputado Luiz Lima (PL-RJ)

O deputado Luiz Lima (PSL-RJ) foi destituído nesta sexta-feira (18) da vice-liderança do partido na Câmara mas, segundo o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), ele deve ser reconduzido ao posto novamente.

De acordo com Bozzella, que tem sido um dos principais porta-vozes do presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), não há risco de Lima ser suspenso como aconteceu com os outros cinco deputados nesta sexta.

Segundo Bozzella, apesar de Lima ter sido um dos quatro deputados que assinaram as duas listas sobre a liderança da bancada, de “bivaristas” e de “bolsonaristas”, não há nada que abale a conduta do parlamentar.

“Ele não atacou o partido”, disse. Bozzella acrescentou que a retirada dele da função foi apenas uma questão de “organização”.

Bozzella tem despontado como o principal nome que deve assumir o diretório estadual de São Paulo do PSL, no lugar de Eduardo Bolsonaro (SP).

Deputados do PSL aliados a Bivar afirmam que a situação de Eduardo no comando do diretório se tornou “insustentável” e a oficialização de sua saída deve ocorrer até a próxima terça-feira (22).

Ainda na sexta, em ofensiva para fortalecer o grupo político de Bivar, o PSL decidiu em convenção extraordinária aumentar o número de integrantes com direito a voto nas decisões internas, e suspender cinco deputados federais – todos ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

O encontro também avalizou a destituição do deputado Eduardo Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro dos comandos dos diretórios regionais do PSL em São Paulo e no Rio, respectivamente. O ato será formalizado na próxima semana.

Os cinco deputados punidos criticam a atuação de Bivar, que disputa o controle do partido contra Bolsonaro. São eles: Carla Zambelli (SP), Filipe Barros (PR), Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG) e Carlos Jordy (RJ). Eles estão suspensos das atividades partidárias e, com isso, não podem representar a legenda em comissões e em nenhuma atividade da Câmara.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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