Madrasta é acusada de envenenar enteados no Rio; veja tudo que se sabe sobre o caso
Cíntia Mariano Dias Cabral teria matado Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, e tentado matar o irmão mais novo dela
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, devido à acusação de que ela teria envenenado seus dois enteados: Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, que morreu, e o irmão dela Bruno, de 16 anos, que conseguiu se recuperar. A prisão foi efetuada na última sexta, 20, por policias do 33º DP, de Realengo. A mãe de Fernanda e Bruno, a empresária Jane Carvalho Cabral, procurou a Polícia após notar a similaridade dos casos, ocorridos com um intervalo de dois meses: a menina passou mal na casa do pai em março, e ficou internada por dez dias até falecer em 28 daquele mês. O corpo dela não passou por necropsia na ocasião. No domingo, 15 de maio, o adolescente teve sintomas parecidos e foi levado ao hospital, onde se recuperou e relatou que o feijão que comeu naquele dia tinha um gosto estranho; foi constatado que o rapaz teve uma intoxicação com altos níveis de chumbo no corpo. Somente Bruno teria tido a comida colocada no prato por Cíntia no dia entre as pessoas que estavam na casa.
Após serem notificados por Jane, os policiais começaram a investigar o caso e fizeram uma diligência na casa dela, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. Na residência, encontraram um frasco de chumbinho e recolheram os restos do feijão que teria sido servido a Bruno, material que ainda passará por análise especializada. Segundo a Polícia Civil, os filhos biológicos de Cíntia relataram que ela confessou ter envenenado os enteados, o que levou a Justiça a determinar a prisão temporária dela, com prazo de 30 dias. A motivação do crime seria o ciúmes que a madrasta sentia dos filhos de outro relacionamento do marido.
Cíntia passou a ser investigada por homicídio doloso de Fernanda e tentativa de homicídio contra Bruno; a Polícia também irá apurar as mortes de um ex-marido e uma vizinha dela, que morreram repentinamente. Ela tentou cometer suicídio após o início das investigações, e só foi para a cadeia após ser socorrida e se recuperar.; A Polícia ainda solicitou a quebra do sigilo telefônico da madrasta, em busca de mais evidências, e realizará exame cadavérico no corpo de Fernanda. A defesa de Cíntia alega inocência e que ela colocou apenas caldo de galinha no feijão. Jane fez um desabafo nas redes sociais em que pede justiça e chama Cíntia de ‘monstro’.
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