Maia adia votação de projeto de recuperação fiscal de Estados para semana que vem

  • Por Estadão Conteúdo
  • 06/04/2017 11h56
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Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, empossa no cargo de deputado dois suplentes que ocuparão vagas de titulares que se licenciaram. A economista Yeda Crusios no lugar de Nelson Machezan Júnior e Izaque Silva, no lugar de Bruno Covas (José Cruz/Agência Brasil) José Cruz/Agência Brasil Rodrigo Maia - ag. Brasil

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu adiar para a próxima semana a votação do projeto que trata da recuperação fiscal dos Estados em calamidade financeira Por falta de quórum na manhã desta quinta-feira (6), a ideia é colocar o tema na pauta de segunda ou terça-feira (dias 10 e 11) Como a próxima semana será mais curta, em razão do feriado da semana santa, a Câmara realizará sessão deliberativa na segunda-feira.

Por volta das 11h, o quórum da sessão aberta às 9h era inferior a 250 parlamentares. São necessários 257 parlamentares para que a Ordem do Dia seja iniciada. 

Maia tentou votar na quarta-feira (5), o texto-base do projeto que cria o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Após mais de cinco horas de discussão da proposta em plenário e de forte obstrução da oposição, Maia anunciou o adiamento da votação por achar que não teria votos suficientes para aprovar a proposta na noite de quarta-feira. 

O presidente da Câmara recebeu alguns líderes durante a manhã em café na residência oficial. A conclusão que chegaram era de que os parlamentares, principalmente das bancadas do Norte e do Nordeste, teriam dificuldades para mudar os voos de volta aos Estados e que não conseguiriam permanecer em Brasília durante esta quinta-feira. “É mais fácil mobilizar para segunda ou terça-feira”, concordou o líder do PMDB, Baleia Rossi (SP).

Até o final da noite de quarta havia resistências ao texto proposto pelo relator Pedro Paulo (PMDB-RJ). Segundo fontes, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), ainda tinha restrições à proposta e discutia com a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, mudanças que poderiam entrar em forma de emendas ao projeto.

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