Maia diz que não coloca reforma da Previdência em plenário sem votos suficientes

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou hoje (7) que não colocará a reforma da Previdência na pauta do plenário, enquanto a proposta não tiver o número de votos suficientes para ser aprovada. Por se tratar de emenda constitucional, a r…

  • Por Jovem Pan com Agência Câmara
  • 09/11/2017 06h00 - Atualizado em 09/11/2017 07h30
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Jovem Pan Presidente da Câmara rebateu intenção do ministro da Fazenda Henrique Meirelles de votar reforma ainda em 2017: "Ele [Meirelles] nunca foi parlamentar para entender que a Câmara é uma casa do diálogo"

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (8) que o calendário para a votação da reforma da Previdência (PEC 287/06) será definido apenas quando o governo tiver condições de aprová-la – são necessários 308 votos em Plenário entre os 513 deputados, em dois turnos de votação. Ele disse ainda que o governo não vai deixar de votar a proposta.

Rodrigo Maia participou de reunião hoje no Palácio do Planalto com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; com o secretário da Previdência, Marcelo Caetano; e com os deputados Arthur Maia (PPS-BA), relator da proposta, e Carlos Marun (PMDB-MS), um dos vice-líderes do governo e presidente da comissão especial que analisou o texto enviado pelo Executivo.

O presidente da Câmara sugeriu que, em primeiro lugar, sejam construídas as condições para aprovar a reforma da Previdência. “Que texto é possível ser aprovado? Vamos discutir, e quando isso tiver organizado, vamos ao Plenário com o texto que é possível”, disse. “Se a gente tiver voto, ótimo.”

Maia também comentou declarações de Meirelles, que espera a aprovação da proposta ainda neste ano. “Quando um ministro da área econômica fala do tempo para votar, fala só do ponto de vista da importância para as contas públicas. Ele [Meirelles] nunca foi parlamentar para entender que a Câmara é uma casa do diálogo, e é com diálogo que vamos conseguir escolher uma data para votar a reforma da Previdência, com os votos necessários para aprovar”, afirmou.

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