Mais de 100 pessoas morreram em chacinas na Grande SP até setembro, mais que o dobro de todo 2014

  • Por Thiago Navarro/Jovem Pan
  • 09/10/2015 08h58 - Atualizado em 04/09/2017 09h06
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OSASCO, SP - 14.08.2015: VIOLÊNCIA-SP - Bar na rua Antônio Benedito Ferreira, no bairro Munhoz Junior, em Osasco, onde por volta das 20h30 uma chacina deixou dez mortos. A noite mais violenta do ano na Grande São Paulo deixou ao menos 20 pessoas mortas e sete feridos em Osasco e Barueri, em um intervalo de aproximadamente duas horas e meia, na noite desta quinta-feira (13). Na maioria dos casos as ações foram semelhantes, homens encapuzados estacionaram um carro, desembarcaram e dispararam vários tiros contra as vítimas. Em alguns locais dos crimes, testemunhas disseram que os assassinos perguntavam por antecedentes criminais, o que definia vida ou morte das pessoas. (Foto: Avener Prado/Folhapress) Avener Prado/Folhapress Chacina em Osasco, em 13 de agosto; número de vítimas por chacina cresceu quase 50% do ano passado para cá

São Paulo e os municípios da região metropolitana (Grande São Paulo) presenciaram 20 chacinas apenas neste ano, com pelo menos 102 mortes, mostra levantamento exclusivo do Portal Jovem Pan a partir de matérias divulgadas pela imprensa (veja a lista de todas as chacinas apuradas mais abaixo).

O número de vítimas fatais nesse tipo de crime, até setembro de 2015, já supera o dobro dos mortos em chacina em todo o ano de 2014 (49 assassinados), segundo números da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) obtidos pelo Instituto Sou da Paz. O número parcial de 2015 supera em 79% os 57 mortos de 2013 e é 16% maior que as 88 vítimas de chacinas na Grande São Paulo em 2012, até então o ano mais violento do último triênio. A quantidade de mortos na Grande SP apenas até setembro (data da mais recente chacina apurada, de Carapicuíba) é maior inclusive que as vítimas oficiais de todo o estado de São Paulo em 2014 (73) e 2013 (76).

O levantamento mostra também que o número de mortos por chacinas disparou em 2015 em relação aos anos anteriores. Eventos como o que deixou 11 cadáveres no Jardim São Luis em março, a matança de 8 pessoas na sede da torcida organizada ‘Pavilhão 9’ em abril, e a grande chacina de Osasco e Barueri, que vitimou 19 pessoas em agosto, fizeram crescer em mais de 35% a taxa de vítimas por chacina.

Até agora, são 5,1 mortos por ocorrência em 2015, contra 3,76 em 2014, 3,16 em 2013 e 3,38 em 2012.

O aumento das chacinas “é um fenômeno particularmente concentrado na capital e na Grande São Paulo, mais circunscrito nessas duas regiões”, avalia Bruno Langeani, coordenador da área de Sistemas de Justiça e Segurança Pública do Instituto Sou da Paz. Ele ressalta, porém, que esse é um dado “muito preocupante”. “Ainda que os homicídios estejam sendo reduzidos, as chacinas são crimes que têm um esclarecimento muito dificultado porque, em geral, os grupos que praticam esse crime tomam precauções para evitarem a identificação”, explica.

Nesta quinta-feira (08), a polícia prendeu seis suspeitos de participarem da chacina de Osasco e Barueri, que deixou ao menos 19 mortos.

Suspeito de participação da chacina de Osasco chega na sede do DHPP, no centro de SP (Folhapress)

“Não só aumentou o número das chacinas, mas há também o dado das mortes com indícios de execução”, destaca também o coordenador do Sou da Paz. Do primeiro semestre de 2014 para o mesmo período de 2015, a quantidade de mortes com indício de execução passou de 16,4% para 23,9%.

“Juntando esses dois pontos, a gente tem um olhar sobre esses grupos específicos praticando esse crime, e eles precisam de uma política pública específica porque, em geral, as pessoas que cometem execuções ou que promovem chacinas são grupos mais organizados”, completa Langeani. “Uma vez retirado um grupo desses que comete chacinas da rua, você tem um impacto muito grande no número de vítimas que são mortas no Estado”.

“Para além do número de vítimas, são crimes que aterrorizam demais a população, colocam pânico no território e especificamente nas periferias das grandes cidades, que é onde isso acontece”, destaca ainda.

Questão de dados

Mesmo com a grande letalidade, a quantidade de mortos em chacinas na Grande SP pode ser ainda maior. Isso porque a própria Secretaria reconhece um número superior de chacinas nos seis primeiros meses do ano. “No primeiro semestre deste ano, foram sete” chacinas apenas na capital, disse a SSP em nota oficial à Jovem Pan. A reportagem identificou apenas cinco casos na capital, além de outros sete em municípios da região metropolitana de janeiro a junho.

Mesmo com os dois casos a menos na capital, os dados levantados pela reportagem quantificam um número de mortos bem maior que o oficial. A Secretaria fala em 38 assassinados em chacinas no primeiro semestre de 2015, na Grande SP, sendo que apenas nos casos levantados de 17 de janeiro a 28 de maio (data da última chacina noticiada no primeiro semestre, em Mogi das Cruzes), contamos 56 falecidos.

Além disso, apenas nos registros da Jovem Pan, 26 pessoas ficaram feridas de janeiro a setembro, e algumas delas podem ter falecido desde então.

Há também uma série de assassinatos que aconteceram em cidades vizinhas a Osasco e Barueri, onde morreram 19 em agosto, até cinco dias antes da grande chacina. Ataques em Carapicuíba, Itapevi e Santana de Parnaíba, estariam ligados à matança principal. As investigações oficiais da polícia trabalham com a hipótese de que o mesmo grupo de extermínio tenha matado 32 pessoas e ferido outras dez em menos de uma semana, revelou o jornal Folha de S. Paulo.

Sem critério

O mapeamento de chacinas não é realizado oficialmente, o que pode explicar em parte a discrepância dos números. Isso dificulta o combate a esse tipo de crime, avalia o coordenador do Instituto Sou da Paz, que obteve os dados usados comparativamente nesta reportagem após solicitá-los por meio da Lei de Acesso à Informação, que obriga o órgão público a atender a solicitação.

“É um problema não só o fato de não haver o registro e divulgação periódica do número de chacinas e de vítimas, mas também outro fator preocupante é que há um critério diferente entre o que se considera chacina na capital e o que se considera chacina em outras regiões. É problemático porque a gente não tem nem um critério comum. Isso acaba dificultando o controle tanto da imprensa quanto das organizações da sociedade civil sobre a quantidade de ocorrências”, constatou. “Essa verificação é de suma importância para a gente poder debater uma política de segurança”, defende Langeani.

Na capital paulista, a Delegacia Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) classifica como chacina casos em que houve no mínimo 3 vítimas fatais. No interior e na Grande São Paulo, são contabilizados os eventos com pelo menos 3 vítimas, fatais ou não.

Perfil

O coordenador de área do Instituto Sou da Paz destaca também que, “em geral, o perfil das pessoas assassinadas no Estado já é bastante jovem, mas quando a gente olha o perfil das pessoas que foram vitimadas em chacinas, a gente tem um perfil ainda mais jovem”.

Segundo os números oficiais, 8% das vítimas de homicídio comum tinham entre 15 a 29 anos nos primeiros seis meses de 2015, em todo o estado. Se consideradas apenas as chacinas, ou homicídios múltiplos, esse número vai para 27%, quase um quarto das vítimas.

“É importante que a gente diga que essas mortes têm atingido mais fortemente a nossa juventude, especialmente a juventude que está na periferia”, alertou.

CONFIRA ABAIXO A LISTA DAS 20 CHACINAS DE 2015 NA GRANDE SP – ATÉ AGORA

17 de janeiro – 3 mortos – Itaquaquecetuba

Três pessoas foram mortas em uma pizzaria no bairro de Aracaré, Itaquaquecetuba. Uma dupla de moto trajando capacetes passou atirando.

24-25/1 – 5 mortos e 2 feridos – Mogi das Cruzes

Três pessoas foram mortas por armas de fogo em Caputera e duas ficaram feridas, após um carro vermelho passar e efetuar disparos. Na mesma madrugada, um homem e um adolescente de 14 anos foram baleados e mortos em Jundiapeba. Seis meses depois, o delegado Seccional de Mogi das Cruzes, Marcos Batalha, confirmou a ligação entre várias chacinas na cidade.

2/2 – 4 mortos e 1 ferido (sobreviveu) – Vila Jacuí (ZL)

Uma chacina na região da Vila Jacuí, na Zona Leste de SP acabou na morte de quatro pessoas, entre elas uma menina de dez meses, atingida por bala perdida, Manuela Costa Romanholi. Homens encapuzados em um carro e uma moto atiraram contra um grupo em uma praça. Uma bala perfurou a parede de madeira do barraco e atingiu a menina Manuela.

Bala perdida mata menina de dez meses após chacina na Zona Leste de SP (Folhapress)

Bala perdida mata menina de dez meses após chacina na Zona Leste de SP (Folhapress)

7/3 – 11 mortos e 1 ferido – Jd São Luís (ZS)

Série de ataques de madrugada no Jardim São Luis, bairro da Zona Sul de São Paulo. Foram quatro ataques em locais diferentes do bairro. Dois outros adolescentes foram mortos no dia seguinte (não contabilizados).

6/4 – 3 mortos e 1 ferido – Embu-Guaçu

Três pessoas foram mortas a machadadas, entre elas Juveni Aparecida Alves Cardoso, irmã de Champinha. No mesmo dia, dois policiais militares foram assassinados, um no Tremembé, zona norte de São Paulo, e outro em Guarulhos (não contabilizados).

9/4 – 4 mortos e 2 feridos – Jaçanã/Tremembé (ZN)

Noite violenta na Zona Norte de São Paulo: atiradores matam pelo menos quatro pessoas e ferem outras duas em ruas do Jaçanã; entre as vítimas fatais estão um cadeirante e uma mulher.

15/4 – 6 mortos e 1 ferido – Parelheiros (ZS)

Seis pessoas foram assassinadas na região de Parelheiros, zona sul da capital paulista, em 16 de abril. As vítimas foram encontradas num raio de 5 quilômetros, todas atingidas por arma de fogo. As mortes também ocorreram no mesmo horário, às 21h. Há suspeita de que os crimes possam ter sido retaliação à morte do policial militar Leonilson Figueiredo Filho, de 43 anos. Ele foi assassinado às 6h20 do dia anterior, na Estrada do 15, em Parelheiros, próximo de sua residência. O caso foi registrado como homicídio qualificado.

18/4 – 8 mortos – Pavilhão 9 – Vila dos Remédios (ZN)

Noite de violência na Zona Oeste de São Paulo: atiradores matam oito pessoas na sede de torcida organizado do Corinthians. A chacina ocorreu sob a Ponte dos Remédios, na Marginal do Tietê, na pista sentido Rodovia Castelo Branco, no limite com o município de Osasco. Os torcedores da Pavilhão Nove foram rendidos e baleados sem chance de reação. Dois policiais foram presos suspeitos do crime.

Oito são assassinados durante festa em sede da torcida organizada corinthiana Pavilhão Nove, sob a Ponte dos Remédios (Folhapress)

Oito são assassinados durante festa em sede da torcida organizada corinthiana Pavilhão Nove, sob a Ponte dos Remédios (Folhapress)

26 e 27/4 –6 mortos e 2 feridos – Mogi das Cruzes

Madrugada de violência em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo: bandidos mataram seis pessoas e feriram duas, com o registro de uma nova chacina. Os crimes ocorreram em quatro pontos da cidade em pouco mais de uma hora e começaram às 23h40 do domingo no Conjunto do Bosque.

29/4 – 3 mortos – Guarulhos

Três menores foram encontrados mortos pela Guarda Civil Metropolitana em frente ao Cemitério de Bonsucesso, na Estrada de Capuava. Algumas horas antes, por volta das 19h de terça-feira, um jovem foi assassinado na rua Piau, altura do número 618, a menos de um quilômetro de onde ocorreu a chacina (não contabilizado)

25/5 – 1 morto e 2 feridos – Santo André

Um adolescente de 13 anos foi morto na saída de um baile funk. Outros dois, de 16 e 17 anos, ficaram feridos. Duas pessoas em uma moto realizaram disparos na saída da festa. Um quarto adolescente, de 15 anos, conseguiu fugir sem ferimentos.

28/5 – 2 mortos e 4 feridos – Mogi das Cruzes

Seis pessoas, entre 16 e 30 anos, foram baleadas e duas morreram em diferentes ruas dos distritos de Brás Cubas e Jundiapeba entre 21h28 e 22h40. O delegado Seccional de Mogi das Cruzes, mais de um mês depois, Marcos Batalha, viria a confirmar a ligação entre várias chacinas na cidade.

1/7 – 6 mortos e 1 ferido – Jd. São Luís (ZS)

Ao todo, seis pessoas morreram e uma ficou ferida em uma chacina de madrugada no bairro Jardim São Luís, na zona sul da capital paulista. A Polícia Militar (PM) informou que um automóvel se aproximou de um bar e homens dispararam contra as pessoas que estavam dentro e fora do local.

8/7 – 3 mortos e 2 feridos – Mogi das Cruzes

Três pessoas foram mortas a tiros e duas ficaram feridas no Jardim Universo. Duas pessoas em uma moto passaram atirando.

24/7 – 3 mortos – Guarulhos

Homem que frequentava casa de família assassinada em Guarulhos cometeu os crimes por motivo fútil. Uma discussão por questões de emprego e de videogame levou o motoboy a matar três membros da casa de seu amigo.

8/8 – 3 mortos – Itapevi

Três homens foram encontrados com tiros na cabeça, braços e pernas em Itapevi 12 horas depois da morte de um policial militar.

8/8 – 5 mortos e 2 feridos – Osasco

Entre 1h30 e 7h da manhã, cinco são mortos em Osasco, nos bairros Jardim Veloso, Portal D’Oeste, Iapi, Santa Maria e Jd. das Flores

13/8 – 19 mortos e 5 feridos – Osasco e Barueri

Noite de horror em Osasco: onda de ataques deixa ao menos 17 mortos e seis feridos na maior chacina do ano na região metropolitana de São Paulo. Os crimes ocorreram em um intervalo de apenas 50 minutos e começaram pouco depois das 20h30. Outras pessoas foram mortas em Barueri, cidade vizinha, até a meia-noite. Em alguns dos casos, os assassinos perguntavam quem tinha passagem policial. Pelo menos 10 pessoas teriam participado dos crimes. Sete já foram presas, entre elas seis policiais militares e um coordenador da guarda civil de Barueri, após mais de um mês e meio de investigações. (Número de mortos foi atualizado ao longo do dia e expandido após o falecimento de uma vítima ferida)

 Enterro de Eduardo Bernardino Cesar, uma das vítimas da chacina de Osasco (Folhapress)

4/9 – 3 mortos – Mauá

Três homens foram mortos (de 20, 24 e 33 anos) a tiros de madrugada na Rua Joraci Camargo, na Vila Feital, em Mauá, no ABC. A perícia indica que as vítimas tentaram fugir após o primeiro disparo. Duas vítimas moravam na rua do crime.

19/9 – 4 mortos – Carapicuíba

Mais uma chacina é registrada na Grande São Paulo. Na madrugada daquele sábado, quatro pessoas foram mortas a tiros em um ataque em Carapicuíba. Segundo informações da Polícia Militar, as vítimas estavam em duas motos em frente a uma pizzaria na rua José Fernandes Teixeira Zuza, na Vila Crete. Por volta da meia noite, os ocupantes de um carro passaram pelo local, realizaram os disparos e fugiram. Eles não tinham passagem pela polícia. Há hipótese de vingança, pois a mulher de um PM teria tido a bolsa roubada e sido agredida pelos quatro jovens, disse o secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes.

Obs. Foi usado como critério o mesmo oficial. Na capital paulista, o DHPP classifica como chacina casos em que houve no mínimo 3 vítimas fatais. No interior e na Grande São Paulo, são contabilizados casos em que há no mínimo 3 vítimas, fatais ou não.

Por isso, ficam de fora notícias como o ataque a tiros a um bar em 24 de março. No caso, uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas, na Rua Igarapé Primavera, Jd. Filhos da Terra, próximo ao Jaçanã, zona norte de São Paulo. Como o crime se deu na capital paulista, não entrou na lista.

Mortes suspeitas, mas não confirmadas como ligadas à chacina também tiveram a contabilidade evitada. Por exemplo, além das duas chacinas de Iatapevi e Osasco em 8 de agosto, houve mais 1 morto em Osasco no dia 9, 2 mortos em Carapicuíba nos dias 8 e 10 e 1 morto em Santana do Parnaíba, dia 8, municípios vizinhos.

Obs 2. Dos 20 casos, apenas dois apresentam indícios claros de motivação fútil: um crime cometido por um familiar (Embu-Guaçu, em 6 de abril), outro por um amigo da família (Guarulhos, 24 de julho) que se desentendeu com uma das vítimas.

Outro lado

Em resposta à reportagem, a Secretaria de Segurança Pública disse que “foram esclarecidos sete homicídios múltiplos de 2014 até agosto deste ano, na Região Metropolitana de São Paulo”, sem especificar, porém, quais casos foram solucionados.

Apesar dos dados apresentados por e-mail à SSP, órgão garante que “São Paulo reduziu drasticamente o número de chacinas nos últimos anos”. De fato, segundo os números oficiais, o estado paulista diminuiu a quantidade de ocorrências e vítimas de 2012 a 2014, mas apenas as parciais de 2015 já mostram um ano totalmente atípico e com valores bem superiores nesse tipo de crime.

Sem a lei de acesso à informação, a Secretaria apresenta apenas o dado de 2002 como comparativo, quando “houve 43 chacinas” apenas na capital. “No primeiro semestre deste ano (2015), foram sete”, das quais a reportagem encontrou cinco, conforme apontado acima.

“Além disso, o Estado de São Paulo apresentou queda de 17,47% no número de homicídios em julho, atingindo a taxa recorde de 9,25 por 100 mil habitantes, abaixo da taxa considerada endêmica pela OMS (Organização Mundial da Saúde)”, reforça também a Secretaria.

Os índices gerais de criminalidade realmente diminuíram, celebra Langeani, do Sou da Paz. “A gente precisa reconhecer os avanços no Estado. Neste ano (2015) a gente observou a redução de vários indicadores. Houve a redução de roubos, que estavam em patamares muito elevados no ano passado e isso, definitivamente, precisa ser comemorado. Agora, a gente tem números muito ruins também. Chacina é um deles. Outro número muito ruim que está aparecendo nos indicadores é o aumento das mortes cometidas por policiais em serviço, em decorrência de intervenção”, completou o coordenador.

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