Mais um acusado permanece calado em audiência da CPI da Petrobras
O empresário Adir Assad, acusado de intermediar propinas entre empresas contratadas pela Petrobras e diretores da estatal, também se recusou a responder as perguntas dos membros da Cpi da Petrobras, em audiência pública que começou às 9h30 no edifício-sede da Justiça Federal de Curitiba (PR).
Assad está preso em Curitiba acusado de envolvimento na Operação Lava Jato. De acordo com as suspeitas, empresas de fachada controladas por Assad foram utilizadas viabilizar o pagamento de propina nas obras da Repar, a Refinaria de Araucárias, no Paraná.
Assad é o quarto depoente a optar pelo direito de ficar calado diante da CPI. Antes dele, fizeram o mesmo os empresários Guilherme Esteves de Jesus, Fernando Soares e Mário Góes, bem como o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.
Esteves é acusado de ser o operador do estaleiro Jurong no esquema de pagamento de propina. Cerveró e Soares são acusados de participar do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras em nome do PMDB. E Góes é acusado de intermediar o pagamento de propina.
Apenas o doleiro Alberto Youssef prestou depoimento hoje e confirmou depoimentos anteriores prestados à Justiça.
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