‘Presidente, veta essa porcaria porque o Brasil está pedindo’, diz Olimpio sobre Lei de Abuso de Autoridade

Em entrevista à Jovem Pan, o senador Major Olimpio (PSL-SP) criticou a Lei de Abuso de Autoridade: ‘Feita para perseguir promotor, juiz, auditor da Receita e policial’

  • Por Jovem Pan
  • 25/08/2019 15h43 - Atualizado em 25/08/2019 16h18
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Roque de Sá/Agência Senado Major Olimpio discursa na tribuna do Senado Major Olimpio (PSL-SP) criticou a Lei de Abuso de Autoridade

O senador Major Olimpio (PSL-SP) pediu, em entrevista à Jovem Pan, neste domingo (25), que o presidente Jair Bolsonaro vete integralmente a Lei de Abuso de Autoridade aprovada pela Câmara dos Deputados.

“Presidente, veta essa porcaria porque o Brasil está pedindo”, afirmou. Ele antecipou que 33 senadores assinaram uma carta, que será entregue a Bolsonaro, garantindo que são contra a lei e vão apoiar o veto no Senado. “É uma garantia maior que estamos dando para o presidente para vetar integralmente”, disse.

Major Olimpio lembrou que o projeto foi aprovado no Senado em 2017, antes da renovação da Casa nas eleições de 2018. “Tínhamos um Senado que o povo rejeitou”, afirmou, citando que boa parte dos parlamentares não conseguiram se reeleger.

O congressista explicou por que repudia a lei. “O projeto é uma droga, foi feito para perseguir promotor, juiz, auditor da Receita e policial. Foi feito por gente querendo destruir a estrutura de fiscalização”, afirmou. “Fica parecendo uma piada de mau gosto.”

Amazônia

Major Olimpio também comentou a questão da Amazônia e garantiu que o presidente Jair Bolsonaro se preocupa com o meio ambiente. “O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente”, disse, citando que as queimadas no meio do ano são normais.

Ele elogiou a legislação ambiental brasileira e afirmou que há países que estão trabalhando contra o Brasil. “Muitos países estão tentando achincalhar a força de produção agrícola no Brasil e dizer que só temos essa produção porque não preservamos o meio ambiente”, disse.

Major Olimpio ainda fez um desafio ao Congresso após as manifestações de políticos contra as queimadas: transferir o dinheiro do fundo eleitoral, que pode chegar a R$ 3,75 bilhões, para a Amazônia. “Estamos aprovando R$ 3,75 bilhões para campanhas, vamos entregar para a Amazônia? Vamos ajudar?”, questionou.

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