Manifestação pelo impeachment ocupa Largo da Batata em SP

  • Por Agência Brasil
  • 19/10/2015 19h52
SÃO PAULO, SP, 19.10.2015: PROTESTOS-DILMA - Protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff organizado movimento Vem Pra Rua Brasil, nesta segunda (19). A concentração se realiza no Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, em São Paulo (SP) . (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Folhapress) Folhapress Protesto contra Governo Dilma

Um grupo de dezenas de pessoas faz uma manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Roussef, no Largo da Batata, zona Oeste da capital paulista, na tarde desta segunda (19). Eles carregam cartazes com caricaturas do ex-presidente Lula e de Dilma, além de bandeiras do Brasil e apitos.

Eles saíram em passeata do Largo da Batata por volta de 19h15. Os manifestantes seguirão pela Avenida Faria Lima, passarão pela Avenida 9 de Julho até chegar na Praça Coração de Maria, segundo o Movimento Vem Pra Rua, organizador do ato.

O objetivo da manifestação é exigir que o Congresso acolha o pedido de impeachment que está sendo protocolado e que vá a julgamento. Segundo Adelaide de Oliveira, do Vem Pra Rua, quem comete crime tem que ser punido, não importa se é a presidente da república. Ela argumentou que Dilma não cumpriu a meta fiscal do ano passado.

“Nossa posição frente à Dilma, ao [vice-presidente Michel] Temer, ao [presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo] Cunha ou qualquer um que assuma uma posição como dirigente, como representante do povo, é a vigilância. Nós vamos vigiar o Temer como temos vigiado a Dilma”, disse Adelaide sobre a situação do país em caso de impeachment.

Na última quinta-feira (15), foi registrado no 4º Cartório de Notas, na zona oeste da capital paulista, um pedido de impeachment assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal. Segundo Reale, o pedido é um compilado de diversos textos apresentados anteriormente, com acréscimo da rejeição das contas do governo referentes à 2014 pelo Tribunal de Contas da União [TCU]”.

No mesmo dia, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) novas acusações contra o Eduardo Cunha. Em depoimento de delação premiada, o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, confirmou que Cunha recebeu US$ 5 milhões em um contrato de navios-sonda da Petrobras.

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