Manutenção do presidente da Funai é decisão de Temer, diz Serraglio

  • Por Estadão Conteúdo
  • 03/05/2017 13h44
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SAO007. SAO PAULO (BRASIL), 04/04/2017-. El presidente de Brasil, Michel Temer, habla hoy, martes 4 de abril de 2017, durante el Fórum Global de la Infancia, una iniciativa que llega por primera a Sudamérica, en el marco de la visita oficial de los reyes de Suecia a Sao Paulo (Brasil). Los monarcas suecos, Carlos XVI Gustavo y Silvia, quienes se encuentran en una visita oficial en Brasil, continuarán su agenda mañana con una visita al Centro de Proyectos y Desarrollo de los cazas modelo Gripen en el municipio de Gavião Peixoto. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/FERNANDO BIZERRA JR Michel Temer - EFE

Ao falar sobre o ataque aos índios da etnia gamela por pistoleiros no Maranhão, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, afirmou que a permanência do atual presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Antônio Costa, é uma decisão do presidente Michel Temer.

“Não é o ministro da Justiça que vai decidir em relação ao presidente. Claro que vai identificar a proficiência se houver troca de presidente”, afirmou o ministro nesta quarta-feira (3), ao anunciar o envio de homens da Força Nacional ao Rio de Janeiro.

Serraglio disse ainda que a Funai sofreu um corte de despesas semelhante ao dos demais órgãos do governo. “Nenhum centavo a mais ou a menos foi destinado à Funai”, afirmou. 

Segundo o ministro, o governo quer legalizar as terras indígenas e estuda a realização de mutirões para agilizar os processos. “Não temos nenhuma restrição. O governo quer legalizar as demarcações.”

Serraglio disse ter entrado em contato com a Polícia Federal assim que soube do ataque aos índios. “Pedi investigação e proteção em níveis que legalmente podemos interferir em relação à segurança, que é do Estado.”

O ataque ocorreu no domingo, dia 30 de abril, em Viana, no Maranhão, e deixou 13 feridos, alguns deles em estado grave. O presidente da Funai, Antônio Costa, disse nesta terça-feira, 2, que o episódio está entre os casos que não teriam como ser evitados e citou o contingenciamento pelo qual passa o órgão. “Conflitos a gente não tem como evitar”, disse.

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